quarta-feira, 30 de abril de 2008

CURIÓ É CONVIDADO PARA DEPOR

Curió, Jiménez e Lício são chamados pelo governo

Secretário quer ouvir líderes militares que combateram a guerrilha

Vasconcelo Quadros

Brasília

A Comissão de Mortos e Desaparecidos, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, convidou para prestar depoimento no próximo dia 7 de maio, em Brasília, o prefeito de Curionópolis (PA), Sebastião Curió Rodrigues de Moura – o oficial que comandou as prisões e execuções da maioria dos 59 guerrilheiros do PC do B desaparecidos no Araguia –, o coronel Lício Maciel, o tenente José Vargas Jiménez e um morador, José Rodrigues da Silva, que diz ter visto o sepultamento de vários 12 corpos de guerrilheiros na antiga base do Exército, em Xambioá.
Em entrevista ao Jornal do Brasil, Curió confirmou que os mortos foram 59, diz que revelará o paradeiro da maioria deles em agosto e afirma que divulgará o relatório com os nomes, circunstâncias em que foram mortos e os locais para onde foram transladados depois de uma operação de remoção dos corpos, provavelmente em 1975.
– Curió tem informações de campo e, se quiser, pode ajudar a localizar os restos mortais dos guerrilheiros – diz a ativista Diva Santana, integrante da comissão e irmã de uma guerrilheira desaparecida (Dinaelza Santana Coqueiro).

Expedição
Sob o comando do secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannucchi, a comissão organizará uma expedição à região do Araguaia a partir de julho. O grupo organizará um conjunto de depoimentos de moradores e guias que ajudaram o Exército no extermínio da guerrilha, para montar um organograma sobre os locais onde os corpos poderiam ter sido enterrados. O Ministério da Defesa também criou força-tarefa em que participam Exército, Marinha e Aeronáutica, para cruzar os dados existentes e ouvir oficiais que estiveram na linnha de frente dos combates. Essa comissão tentará cumprir a sentença da juíza federal Solange Salgado, de Brasília, que mandou o governo encontrar os corpos ouvindo oficiais e abrindo os arquivos que as Forças Armadas sempre negaram existir.
Na entrevista ao JB Curió desmente a versão das Forças Armadas. Disse que guardou os documentos sobre a guerrilha, mas só os revelará no livro que será lançado em agosto e garante que não prestará depoimento a nenhum órgão oficial, seja das Forças Armadas ou de qualquer setor do governo.
– Vou abrir o jogo. Não existem desaparecidos – afirma o prefeito, que pretende exorcizar os fantasmas do Araguaia esclarecendo o episódio através de documentos que abrangem todo o período da luta armada no Bico do Papagaio, de 1972 a 1975. Ele afirma que as ossadas desenterradas foram divididas e enterradas novamente em locais cujo endereço é um segredo "fechado". Só Curió e os guias que o ajudaram sabem exatamente onde ficam esses locais.

Grupo de combate
Dos militares convidados pela Comissão de Mortos e Desaparecidos, apenas o tenente Vargas, conhecido como Chico Dólar, aceitou participar. Em entrevista ao JB, ele contou que chefiou um grupo de combate com a missão de exterminar os guerrilheiros e detalhou as prisões e métodos de tortura aplicados contra militantes do PC do B e moradores. Também apontou locais onde seus homens viram ossadas na mata. O coronel Lício Augusto Ribeiro Maciel, o oficial que descobriu o foco guerrilheiro no Araguaia, um major conhecido como Doutor Asdrubal e um dos principais comandantes do massacre, diz que não comparecerá. Convidado, sugeriu aos membros da comissão que leiam o livro que lançou recentemente sobre o episódio.
Prefeito sub-judice de Curionópolis (PA), aos 73 anos, o homem que se transformou em arquivo vivo da Guerrilha do Araguaia, diz que todos os esclarecimentos serão dados no livro.
– Depois não falo mais nada –, afirma.
Ele diz diz ter recusado um convite da TV Globo para ser a estrela de um programa especial sobre o conflito. Como protagonista de pelo menos oito combates importantes na selva e principal comandante das operações, afirma que revelará informações que podem ajudar os familiares a encontrar a maioria das ossadas de guerrilheiros, entre elas as dos principais dirigentes do movimento, como Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão.

COMENTÁRIO: Não acredito que o Cel Curió atenda ao convite, apelo,intimação ou seja o que for, enviado pela Comissão de Mortos e Desaparecidos da Secretaria Especial de Direitos Humanos.
Estabelecer qualquer tipo de contato com essa coisa que intitulam Comissão,é reconhecer as funções de um orgão espúrio, ainda que legal, criado no Governo do sociólogo auto-exilado,para contemplar comunistas, socialistas, esquerdistas e pilantras que aleguem ter sido adversários dos Governos Militares, os quais, por não terem fujido, figuravam aos olhos do ex-fujitivo e então Presidente, como se heróis fossem.
Sendo apenas militar, não sei se a Comissão é fruto do remorso por ter sido medroso ou se decorrente do desejo de recompensar os que, permanecendo na luta da qual fujira,prosseguiram traindo o Brasil,razão das indenizações milionárias concedidas como recompensas pelos crimes praticados contra a Democracia e contra a Pátria.

Qual a razão de o Judiciário haver sido alijado,sendo confiado ao Executivo preparar, organizar e julgar os processos?

O Executivo que já legisla através de MEDIDAS Provisórias, também já se arroga poder de magistrado?

Essa Comissão é espúria,pois é parcial, injusta e indigna!

Se no Brasil houvesse um mínimo de justiça,de caráter e de patriotismo o Secretário de Direitos Humanos não estaria na cadeia em razão da anistia, mas,jamais, tendo sido um terrorista nos moldes da ex-terrorista ministra e toda poderosa gestora do PAC, como ela, não poderia ser figurão num Governo sério.

Mas,como o Governo é de um apedeuta que a cada notícia de criação de novas Bolsas cresce na aceitação dos brasileiros despidos da noção de civismo, razão de trocarem o voto pela Bolsa,tudo de nefasto é possível ocorrer, menos, acredito eu, velho amigo e companheiro de Curió dos idos da Escola Preparatória, da AMAN, da EsAO, da EsNI e da luta contra o terrorismo, quando ele no CIE e eu no DOI,como voluntários lutamos por patriotismo, evitando que a Pátria se comunizasse,saber ter o Curió cooperado, com os eternos detratores dos Governos Militares.

Acredito que o Curió não deixará que o desencanto com a posição hoje acomodada do EB,suplante a lealdade para com a Instituição Exército e para com os seus companheiros de luta no Araguaia, entre os quais o bravo Cel Maciel.

Nada sei do seu livro, mas conheço o seu espírito e a sua formação moral e militar. Daí acreditar que o Exército como Instituição sairá engrandecido.
È imperioso não perder o enfoque de que os adversários de ontem pululam no Governo Lula e com ações revanchistas sucatearam as Forças Armadas e impuseram aos seus integrantes um salário de miséria que prosseguirá aviltado ,após esse ridículo arremedo que intitularam de aumento e que em nada minorará as dificuldades faz muito tempo enfrentadas.

Escolheram mal os convidados a depor. Homens da têmpera de velhos soldados como CURIÓ E MACIEL são inflexíveis. Envelhecem, mas não se vergam pela ação do tempo; curtem desilusões, porém,não suficientes para macular a força dos seus ideais.
CEL MÁRCIO

terça-feira, 29 de abril de 2008

SUSPENSO PROCESSO CONTRA O CEL USTRA

Tribunal de Justiça suspende processo contra o coronel Ustra

No Agravo de Instrumento, impetrado pelos advogados do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, Dr Paulo Esteves, Dr Sérgio Toledo e Dr Salo Kibrit, do escritório de advocacia Paulo Esteves Advogados Associados, da capital paulista, ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a 1ª Câmara de Direito Privado, mandou suspender o processo em que Ângela Maria Mendes de Almeida e Regina Maria Merlino Dias de Almeida moviam contra o coronel Ustra.

As autoras pretendiam uma Ação Declaratória com a finalidade de declarar que o réu agiu com dolo e cometeu atos ilícitos causando-lhes danos morais por ter sido, segundo elas, "responsável direto pela morte, sob tortura, de Luiz Eduardo da Rocha Merlino, preso pelo DOI/CODI/II Exército, em junho de 1971". Nessa época o DOI era comandado pelo então major Ustra.

Segundo os autos, Luiz Eduardo da Rocha Merlino se suicidou quando era transportado, via terrestre, para Porto Alegre/RS. Tanto o Inquérito Policial, como a autópsia do IML paulista, confirmam essa versão.

Despacho do Relator, Desembargador Luiz Antonio de Godoy, da 1ª Câmara de Direito Privado, em 28/04/2008.

" VISTOS: 1.Cumpra-se o efeito suspensivo (fls.260/261). 2.Processo suspenso, prejudicada audiência designada. 3. Presto informações, a serem encaminhadas, de imediato, com a copia de fls.208/211. 4. Cumpra-se. 5. Intimem-se. Despacho em petição de fls. 264: J. Anote-se. Feito suspenso. Por força de tutela específica concedida ao agravo. Feito seu julgamento, deliberarei acerca do alegado. Int - ORD"

COMENTÁRIOS: RUIU A FARSA ARMADA CONTRA O CEL USTRA. NOS ANOS 80,A ATRIZ BETH MENDES TENTOU COM MENTIRAS PREJUDICÁ-LO,TENDO CONSEGUIDO O CEL USTRA DESMONTAR TODAS AS ACUSAÇÕES MENTIROSAS. AGORA, MAIS UMA VEZ COM A FORÇA DA VERDADE, CONSEGUIU O CEL USTRA OBTER DA JUSTIÇA O EFEITO SUSPENSIVO DA TRAMA MAL ARQUITETADA. A ATITUDE DO DESEMBARGADOR LUIZ ANTONIO DE GODOY ENGRANDECE JUSTIÇA.
CEL MÁRCIO.







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domingo, 27 de abril de 2008

O LOBO E O CORDEIRO


O lobo e o cordeiro

Ronaldo Schlichting

As fábulas são eternas e retratam a realidade de cada tempo.
Na do Lobo e o cordeiro, Bush encenou em detalhes para os "Senhores do Império" arranjarem as desculpas que permitiram aos EUA devorar o Afeganistão e o Iraque, que aliás até hoje não conseguiu digerir e estão lhes fazendo muito mal. Com o Brasil não teve a mesma ousadia. Motivo: a forte resistência de setores patrióticos do Estado Brasileiro em se render, não prevista pelos estrategistas do "Consenso de Washington" e pelos táticos do "Diálogo Interamericano" a partir de 1982, quando do início da guerra secreta deflagrada contra o Brasil.


Mesmo assim, se providências de ordem bélica e estratégica não forem adotadas imediatamente, também vão usá-las, mais cedo ou mais tarde, para atacar militarmente o Brasil, apoiando-se na grande colaboração de seus três últimos presidentes para com o inimigo.

Os sinais internos e externos da preparação desse ataque estão a cada dia mais evidentes. Com que propósito e direito a Assembléia Constituinte de 1988 proibiu o Estado Brasileiro de desenvolver e possuir armamento nuclear?

Com que propósito e direito Fernando Collor de Mello, juntamente com seu Secretário de Ciência & Tecnologia, José Goldemberg, submeteu o Brasil ao Tratado de não Proliferação de Armas Nucleares? Com que propósito e direito Fernando Henrique Cardoso, juntamente com seu Embaixador, José Viegas, Ministro da Defesa demissionário, submeteu o Brasil ao Tratado do Regime de Controle de Mísseis — MTCR ?

Com que propósito e direito Fernando Henrique Cardoso, juntamente com Ronaldo Sardenberg, hoje Embaixador de Luis Inácio da Silva na ONU, quis submeter o Brasil ao "Acordo de Salvaguardas Tecnológicas" com os EUA?

Com que propósito e direito Fernando Collor de Mello e Fernando Henrique Cardoso aniquilaram o emergente complexo industrial militar brasileiro, cortaram as verbas do programa espacial, do submarino nuclear e sucatearam as nossas FFAA?

Resposta: Para levar o Brasil à mortal condição de cordeiro.

Por incrível que possa parecer estas ações foram uma taxa adicional para abertura de crédito que o Brasil pagou para ser obrigado a tomar emprestado, "na marra", moeda podre junto ao sistema financeiro internacional e para seus "estadistas" serem aplaudidos e bajulados em Davos, lecionarem e receberem títulos, prêmios e honrarias em universidades estrangeiras e outras graças mais, tais como um exclusivo escritório em Washington.

A realidade aguça a ficção
Mas, um dos sinais que mais despertou a minha atenção para a realidade dessa quase inevitável guerra veio de um jovem cidadão, civil e até certo ponto comum, Carlos Alberto Bornhofen, nascido em 1973, em São José, Santa Catarina com formação superior em engenharia de produção mecânica e direito na Universidade Federal de Santa Catarina e administração na Universidade do Estado de Santa Catarina através do seu livro recém publicado, intitulado "A guerra da amazônia".

O exemplar me foi enviado pelo autor com a seguinte dedicatória: "Ao compatriota Ronaldo, na luta pela manutenção da soberania nacional!", Carlos Bornhofen, 15 de outubro de 2004, e cuja contra capa assim resume o seu conteúdo:

"A ameaça é real, e sobre todos nós paira a espada da destruição e o medo da guerra. Não é o petróleo que alimenta o combate, mas a água, a biodiversidade e a fartura da floresta amazônica.

O Brasil nunca vai ter guerra! É o que todos dizem enquanto a guerra não vem, mas olhos famintos viram a riqueza verde e o desejo de fortuna trouxe estrangeiros às nossas terras.

O exercito norte-americano já está aqui e a única coisa que o separa de uma esmagadora vitória é a coragem de homens como Ramirez, um tenente do Exército Brasileiro que nos conta esta história. Dias e noites sob o teto da floresta, tiros e palavras que fazem uma guerra. Conheça a história que não queremos que aconteça; conheça a ficção que pode ser o dia de amanhã. Duvide até, se assim o desejar, mas lembre-se: se você quer a paz, prepara-te para a guerra!"

Decisão pela crise
Coincidentemente, o Jornal do Brasil, do dia 14 de novembro de 2004, publicou uma obra de "ficção", O novo Iraque pode ser aqui, tendo como autores o Tenente-Brigadeiro Sérgio Xavier Ferolla e Paulo Metri, a qual também julgamos necessária transcrever na íntegra para bem demonstrarmos a nossa tese. "O mar, de tão parado, mais parecia uma grande lagoa. Junto com o reflexo da luz da lua no espelho d'água, transmitia uma aparente sensação de tranqüilidade. Mas o comandante da fragata da nossa Marinha e o seu jovem imediato, que se esforçavam para usufruir dessa visão quase paradisíaca, não estavam tranqüilos. A brisa amenizava o calor asfixiante que reinou durante todo o dia daquele janeiro de 2015, aumentando a ansiedade da tripulação, típica de quem vai para uma frente de batalha. No caso presente, a frente de batalha é que estava vindo em direção ao navio de guerra, estacionado ao lado de uma plataforma de petróleo, algumas milhas distante do litoral, na bacia de Campos.

— Comandante, o senhor acha que os gringos vão retaliar?

— Retaliar, eu não sei, mas da próxima vez vão se prevenir. Afinal de contas, o petroleiro deles foi levado à força para o terminal em terra. Com relação a esse caso, eles irão a tribunais internacionais, mas os próximos cargueiros, a serviço de empresas estrangeiras, que receberem ordem de descarregar o petróleo, mesmo estando em nossas águas, certamente contarão com a proteção da frota de alguma das potências e será muito difícil, para nós, sustentar e fazer cumprir ordens de comando aos petroleiros alienígenas.

— Comandante, como tudo começou?

— Começou em 1995, quando mexeram no artigo 177 da Constituição Federal e, em seguida, em 1997, promulgaram a Lei no 9.478. Assim, criaram um arcabouço jurídico, muito questionado à época, que permitiu a assinatura de contratos de concessão com 30 anos de validade, para empresas privadas explorarem petróleo no Brasil e, na hipótese de descobri-lo, poderem fazer o que bem quisessem com o produto, inclusive exportar. Os dirigentes de então não acreditavam, apesar de alertados, que o petróleo pudesse atingir os atuais patamares de preço, bem como não consideraram que a Petrobrás, com seus orçamentos rotineiramente contingenciados, obtivesse sucesso limitado na descoberta de novas jazidas, a partir de 2005. Assim como não contavam com o sucesso das empresas estrangeiras, a partir da mesma época. E ainda pior, visando melhorar o valor do nosso superávit comercial, para a satisfação do mercado de capitais, determinaram que a Petrobrás exportasse a produção de petróleo excedente. O resultado danoso de tudo isso é que, hoje, a nossa empresa não consegue mais atender a demanda nacional, as empresas estrangeiras exportam a quase totalidade do que produzem, alegando terem contratos de longo prazo, assinados no passado e que devem ser honrados, ocorrendo, como conseqüência, o desabastecimento do país.

— Mas ouço dizer que no passado ocorreu também uma decisão do Supremo Tribunal Federal que contribuiu para entrarmos nessa crise?

— É verdade. O Supremo, em 2004, infelizmente, ao julgar uma ação direta de inconstitucionalidade, referente à Lei do Petróleo, olhando somente para o curto prazo, surpreendeu o país e não acatou a ação interposta. Prendeu-se às questões de marcos regulatórios estáveis e da atração de capitais externos para o país. Não se ativeram às questões geopolíticas e estratégicas, ou seja, como o país iria garantir o seu suprimento nos próximos 15 ou mais anos. É claro que existia a questão puramente jurídica, que dava margem a interpretações alternativas, deixando os ministros livres para considerarem esses e muitos outros aspectos.

— Mas não foi aprovada, recentemente, uma lei que proíbe a exportação de qualquer quantidade de petróleo?

— Ela é a razão exata de estarmos aqui nesse momento. O petroleiro ia levar o petróleo das nossas reservas para o exterior, segundo contratos teoricamente vigentes. Os congressistas, reconhecendo os erros do passado, aprovaram uma nova Lei, mas esqueceram de verificar se as nossas Forças Armadas, seguidamente sucateadas, teriam poder de dissuasão capaz de garantir a sua aplicação. A bem da verdade, as empresas têm, nas mãos, contratos que são atos jurídicos perfeitos e que lhes permitem exportar o petróleo extraído em nossas reservas. Alguns juristas alegam que essa mudança da lei só poderá valer para os novos contratos de concessão, não tendo validade para os antigos.

— O preço do petróleo está na estratosfera e só tende a subir, pois a produção mundial está caindo. Não entendo como, no passado, não pensaram em preservar o petróleo nacional. Como o Brasil vai conseguir se abastecer, com esses preços e ameaças, no conturbado e belicoso mercado mundial? — Não sei. Vamos cumprir com o nosso dever. Se a negociação resultar em nada e se for necessário enfrentar o adversário, vamos oferecer o máximo de resistência possível. Mas, seria bem melhor se os governos desses últimos 20 anos tivessem liberado mais recursos para as Forças Armadas."

Essa alternativa de futuro não é desejada pelos autores, mas, despertando a consciência adormecida da sociedade, talvez sirva para alertar sobre a importância de algumas decisões que, tomadas na atualidade, atuarão em detrimento da tranqüilidade futura e da própria soberania da nação brasileira. Esse pode não ser o cenário mais provável, mas, certamente, ele é possível.

A Amazônia é do Brasil
Também em outro recente livro intitulado Coletânea VII - Amazônia II, editado pelo NEEMA (Núcleo de Estudos Estratégicos Mathias de Allbuquerque) Movimento Nativista, encontramos em sua abertura:

"A principal ameaça sobre a Amazônia é a campanha conduzida no âmbito internacional de forma sistemática, insidiosa e permanente, buscando convencer a opinião pública mundial de que as questões nesta pródiga e cobiçada área são do interesse da humanidade e não do Brasil.

A adoção de uma estratégia de defesa da Amazônia não é responsabilidade exclusiva dos militares. Pelo contrário, a Amazônia só estará salva com a promoção do seu desenvolvimento, que é a garantia efetiva de tê-la integrada ao restante do País, o que implica ações governamentais em todos os campos do Poder.

Conferir à Amazônia um status privilegiado não é favor nenhum e, sim um dever, porque o futuro do Brasil está indissoluvelmente ligado ao futuro da Amazônia".

Assinado: General de Exercito Luiz Gonzaga Schrorder Lessa.

Dentre os 25 artigos compilados nessa publicação, todos convergentes, destacamos um, A Articulação da Autodeterminação no Anteprojeto de Declaração dos Povos Indígenas, por Caroline E. Foster, com tradução de Flávio Figueiredo Jorge de Souza, cabendo aqui uma colocação muito importante, uma mensagem deixada por Orlando Villas Boas um pouco antes de sua morte, ocorrida em dezembro de 2003 no documentário Expedições, transmitido pela TV Educativa em 15 de junho de 2003:

— Os americanos levaram para os EUA 15 chefes ianomâmis, tanto brasileiros como venezuelanos, para lá aprenderem o inglês e serem treinados politicamente, para que ao retornarem criem um contencioso internacional com o objetivo de fazer com que a ONU declare a criação de um Estado "Índio", tutelado pelos EUA, cujo território seria delimitado pelas áreas das atuais reservas ianomâmis no Brasil e na Venezuela. Vocês pensam que eles fazem isto por amor aos ianomâmis? Não, é porque em Roraima estão as maiores reservas de urânio do mundo. Eu provavelmente não viverei para ver isto, mas vocês com certeza testemunharão.

Os sinais de invasão são cada vez mais claros e frequentes.

As "Ongs" , as "fundações" , assim como as "missões religiosas" que atuam na Amazônia, no Pantanal, na Mata Atlântica e em outras áreas de interesse estratégico, financiadas pelo Banco Mundial, por inocentes úteis e por Fundações internacionais sob manto da prática da caridade e da ajuda na preservação do meio ambiente são na verdade os batedores e a vanguarda do exército norte-americano.

Outra armadilha adotada no governo FHC que visa à criação de mais um contencioso internacional como justificativa para a invasão, além de facilitar negociatas, foi a adesão do Brasil em 1997, ao MDL — Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.

O MDL submete regiões dos países em desenvolvimento como o Brasil ao controle internacional porque estes, ao aceitarem o investimento estrangeiro em projetos de redução de emissões pelo seqüestro de carbono, como no caso do reflorestamento, perdem o controle sobre estas áreas como o que hoje já esta acontecendo na Serra do Mar e no litoral sul, por exemplo.

Hollywood também já entrou nesta guerra onde, recentemente, em um episódio da série Super Homem, levada ao ar pela rede SBT, uma Ong denominada Rainforest, com sede nos Estados Unidos da América, controlava todas as atividades na Amazônia, inclusive na brasileira, tendo sido mostrado uma bandeira do Brasil e um mapa da região incluindo aí a cidade de São Luis no Maranhão e assim também, por tabela, o município de Alcântara, onde está localizvxada a nossa base aeroespacial.

O produtor da tal serie se chama Robert Singer.

Dia 6 de novembro de 2004, a rede Globo de televisão, em seu telejornal da noite, apresentou duas reportagem intrigantes.

A primeira, sobre a compra de grandes glebas de terras no Centro-Oeste do país por investidores norte-americanos.

Mostrou como exemplo o caso de um texano chamado John Cain, veterano da primeira guerra do golfo, que adquiriu 8 mil hectares para o plantio de soja e criação de gado.

Disseram que em média são vendidas para eles 10 fazendas por mês, pagas à vista.

80.000 hectares por mês.

Um milhão de hectares por ano.

A quanto tempo isto já vem acontecendo? Por quanto tempo mais vai continuar a acontecer? Qual é hoje o estoque de terras brasileiras só nas mãos dos sobrinhos de Tio Sam ?

Isto sem falar na compra de terras no Estado do Mato Grosso do Sul, em área de fronteira, pelo famoso sul-coreano, muito apreciado pela CIA, conhecido como Reverendo Moon, o que de acordo com a legislação em vigor é ilegal, fato este já explorado pela imprensa e ainda não esclarecido pelo governo federal.

Lembrem-se, um "Estado Nacional" pode ser criado a partir de outro valendo-se desse mecanismo, e a ONU o reconhece.

A segunda foi sobre uma nota do Departamento de Estado norte-americano recomendando a seus cidadãos para que não visitem o Brasil alegando que o índicie de criminalidade aqui é muito alto e que na Amazônia eles estão sendo expulsos com violência das terras indígenas por funcionários da FUNAI, notícia esta que só vem endossar as palavras do General Lessa:

— A principal ameaça sobre a Amazônia é a campanha conduzida no âmbito internacional de forma sistemática.








Preparando a guerra de resistência
O jornal Correio Brasiliense, de domingo, 10 de outubro de 2004, assim resume um artigo sobre o tema:

"...O Exército brasileiro está se preparando para a guerra. Dentre os cenários de possíveis conflitos armados, o que mais tem mobilizado as Forças Armadas nos últimos anos é o da invasão da Amazônia pelos Estados Unidos. Sim, as Forças Armadas brasileiras treinam para a eventualidade de um dia terem de lutar contra soldados norte-americanos para defender o principal patrimônio natural do país..."

E mais, agora quem se manifesta é o próprio Exército brasileiro. Em 3 de novembro de 2004, através do seu Centro de Comunicação Social, por intermédio da sua "Resenha Diária", que contém as principais notícias de interesse da Força, publicou o seguinte texto:

Operação Militar em Defesa da Amazônia

Trezentos oficiais do Exército participam desde ontem de ação para proteger o maior patrimônio natural brasileiro de possível invasão. O treinamento envolveu três mil pessoas e foram usados 200 veículos e 170 embarcações. O Comando Militar da Amazônia iniciou ontem a Operação Ajuricaba III, manobra para treinar militares do Exército brasileiro na execução de operações de defesa da Amazônia, além de estabelecer atualização dos planejamentos operacionais para o emprego de forças na região. A operação vai até 15 de novembro. "A ação começa pelo município de Nova Timboteua, nordeste do Pará. Ao todo, 300 oficiais participam do treinamento. Esta operação é uma preparação para uma outra maior, que vai acontecer no ano que vem e deve envolver toda a tropa", explicou o Major Falcão. O exercício militar tem a participação de comandos e tropas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e contará com apoio da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira. Sua execução permitirá a avaliação de procedimentos operacionais em áreas urbanas e rurais, controle de deslocamento terrestre, comando, inteligência, assuntos civis, apoio logístico e comunicações.

O nome da operação é uma homenagem ao índio Ajuricaba, chefe da tribo Manaés, que, no século 18, resistiu à tentativa portuguesa de escravizar a população indígena na Amazônia. Depois de muita resistência, Ajuricaba foi aprisionado e, ao ser conduzido para Belém, onde seria julgado, preferiu a morte à escravidão, jogando-se, ainda acorrentado, às águas do rio Amazonas.

A Operação Ajuricaba tem como objetivo preparar o Brasil para uma possível invasão da Amazônia por estrangeiros...

As Forças Armadas não admitem oficialmente, mas o perfil do invasor — um país militarmente muito mais forte — e o conhecido interesse norte-americano pela riqueza amazônica indicam que os Estados Unidos são o inimigo hipotético.

Por sua vez, a edição de 14 de novembro de 2004 da Folha de S.Paulo, traz importante reportagem analisando as preocupações dos centros de ensino e pesquisa do Exército, os que pensam a questão militar no Brasil, sobre a defesa da Amazônia:

"Comandante da mais alta academia de formação do militar brasileiro, a Eceme (Escola de Comando e Estado-Maior do Exército), o general Luiz Eduardo Rocha Paiva, 53, pega na sua mesa um exemplar do livro O Vietnã Segundo Giap, numa edição de 1968 da editora Saga, que condensa ensinamentos do general vietnamita Von Nguyen Giap, considerado um dos maiores estrategistas do século passado, artífice da derrota americana na década de 70.

Rocha Paiva abre o livro na página em que o autor explica a importância do apoio da população local para o sucesso de uma "guerra de resistência" ou "guerra de guerrilha". O parágrafo foi assinalado a caneta pelo general.

Longe de se tratar de mero interesse pessoal do general, a "guerra de resistência" contra um possível invasor na Amazônia é hoje tema recorrente no Exército. Rocha Paiva, que comanda a escola do Rio freqüentada por 285 alunos graduados, revela que a guerra de guerrilha tornou-se parte fundamental da doutrina militar brasileira e passou a ser, como prioridade, ensinada e analisada nas escolas militares."

Cientes de que o possível exército invasor seria bem mais estruturado que o brasileiro, os militares têm estudado uma estratégia incomum para uma força regular.

"(A guerra de resistência) é de aplicação em qualquer parte do território nacional onde exista a presença de um poder político, militar, (contra o qual) você não tenha condições, com seus meios convencionais, de fazer face a ele. Não é só isso, mas, em síntese, é a guerra de guerrilha. O que nós estamos fazendo aqui (na Eceme) é estudando e vendo como ela pode ser adaptada para a nossa realidade", explicou Rocha Paiva.

A escola recorre às experiências do Afeganistão, durante a invasão da União Soviética (1978-1992), e do Vietnã. A doutrina trabalha com um cenário no qual a Amazônia é invadida por uma coalizão de países que declararia a região de "interesse internacional".

Essa hipótese catastrófica tem outra vertente: um ataque prévio da coalizão contra alvos no Sul e no Sudeste, com vistas a enfraquecer o Exército na Amazônia e facilitar a invasão pelo norte.

"Subterrânea"
A doutrinação dos novos militares é seguida de medidas muito concretas do Exército: o efetivo na região amazônica cresceu de 6 mil homens, nos anos 70, para 25 mil neste ano.

A preocupação chega aos alunos. Das 388 monografias aprovadas pela Eceme entre 2000 e 2002, pelo menos 41 trataram da Amazônia e temas correlatos, como o Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) e o projeto Calha Norte. Muitas dessas teses foram declaradas "reservadas", e o acesso é negado aos civis — como a intitulada A Aplicação da Estratégia de Resistência na Amazônia e seus Efeitos nos Campos Não Militares do Poder Nacional Brasileiro, de Ricardo Célio Chagas Bezerra.

Em sua tese de formatura em 2002, o coronel de infantaria Alei Salim Magluf elenca 23 ações que, para ele, o Exército deveria empregar já, como a criação de baterias de artilharia antiaérea, uma por comando de brigada.

Outra medida seria "manter a ênfase no adestramento voltado para a Estratégia da Resistência, aprimorando o preparo para a guerra irregular" e "emprego de forças especiais e irregulares". O coronel propõe executar, permanentemente, "operações psicológicas visando atingir os seguintes públicos-alvo: organizações não-governamentais, comunidades indígenas, garimpeiros, organizações religiosas, contraventores em geral e a população como um todo, principalmente no interior da Amazônia".

Operações psicológicas, segundo o site oficial do Exército, são um "conjunto de ações de qualquer natureza (políticas, econômicas, psicossociais e militares) destinadas a influir nas emoções, nas atitudes e nas opiniões de um grupo (inimigo, hostil, neutro ou amigo), com a finalidade de obter comportamentos predeterminados e favoráveis ao objetivo que se pretende atingir".

Em sua monografia Apoio ao Movimento na Amazônia: Estrutura, Missões e Emprego da Arma de Engenharia naquela Área, de novembro de 2002, o major de engenharia Marcelo Pagotti João explica que "esse assunto tem a relevância evidenciada à medida que o Exército brasileiro experimenta novas concepções estratégicas".

A tese do major de infantaria Marcelo Soneghet Pacheco detalha a atividade de uma "Força Marupiara" na Amazônia, que existe em cada batalhão de infantaria de selva e faz um exercício de terreno por mês. O trabalho dessa força consiste em "atuar na seleção e catalogação de elementos civis que poderão integrar uma Força de Sustentação ou Força Subterrânea" e de "planejar, conduzir e realizar operações de inteligência e de reconhecimento profundos e de longa duração".

O marupiara (pessoa feliz na caça ou na pesca) entrega à sua unidade militar uma "carta de situação da área", na qual indica "os eixos já reconhecidos, a catalogação dos recursos locais, o levantamento de recursos sensíveis e a catalogação de elementos civis".

O major acrescentou uma fotografia de um exercício dos marupiaras: dois soldados barbados, descalços e de bermuda, sem nada que os identifique como militares em ação.

Povoar,desenvolver, integrar e defender
A defesa da Amazônia, pois, não é tarefa só para os militares. A participação do povo é decisiva, já que só ele poderá ocupá-la, através de uma economia que corresponda às suas necessidades mais prementes, que são, em última instância, as necessidades nacionais. É a única forma ordeira possível de combater o latifúndio e a invasão estrangeira que, quase sempre, agem usando o Incra e outros setores do Estado como biombo.

Povoar a região, porém, não significa levar para lá o camponês, sem as menores condições de existência, como ocorreu no passado. Também, preservar a região, hoje, é incompatível com a preservação de métodos pré-históricos de produção. Há que se empregar os recursos mais avançados para o seu desenvolvimento, pois a via racional de resolver a contradição entre a natureza e a sociedade é através do desenvolvimento das forças produtivas.

O principal mecanismo dos EUA para garantir seu domínio econômico e geopolítico, em síntese, é expandir sua força militar em todo o mundo, o que representa um grande perigo para a humanidade. Mas, provavelmente poucos serão aqueles que já se conscientizaram da verdadeira e assustadora realidade dessa autêntica conspiração internacional, que já deixou a sua fase prospectiva e já está em avançada fase executiva, cuja realização prática e coerente por parte dos últimos presidentes dos Estados Unidos merece uma abordagem mais detida, porque tem estrita relação com a pretendida. Por isso, face as ultimas atitudes do governo norte-americano com relação as nações desarmadas do planeta e as cabais evidências apresentadas anteriormente, quantas provas mais precisa a sociedade brasileira para exigir que o Congresso Nacional estabeleça imediatamente uma nova política de Defesa Nacional e esta passe a ser um projeto prioritário de Estado, que denuncie o Tratado de não Proliferação de Armas Nucleares, o Tratado do Regime de Controle de Mísseis - MTCR e a todos os outros impedimentos internos e externos que não nos permitam dissuadir ou mesmo repelir um ataque militar do abutre norte-americano.

Selva!



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Ronaldo Schlichting - Administrador de empresas e membro da Liga da Defesa Nacional

COMENTÁRIO: Oportuno o Artigo. Em Artigo de minha autoria publicado na Imprensa já escrevi que o Presidente Lula só não é o pior Presidente da República, porque,apesar de todos os desmandos havidos e da corrupção que enlameia e degrada o país,nada se iguala às ações lesivas ao patrimônio nacional,praticadas pelo entreguista FHC.

Ambos são fundadores do Foro de São Paulo e fiéis aos acordos ali celebrados, tomaram medidas para enfraquecer as Forças Armadas,alertas defensoras da soberania nacional,para facilitar os fatos denunciados no patriótico Artigo que propiciou este Comentário.
Cel Márcio










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CARTA AO PRESIDENTE LULA

Palavras sensatas de um amigo do presidente. Resta saber se merecerão atenção!

REPASSANDO....!!!!!!! ( CARTA DO DR.EDSON MARTINS AREIAS )


Excelentíssimo Senhor Presidente Luís Ignácio Lula da Silva:


Ref. ; Raposa Terra do Sol


1. Não preciso de me apresentar ao Gilberto, nem ao Dulci, nem à Dilma, nem ao César Alvarez, nem ao Tarso e aos demais - mas de não menor importância e consideração; muito menos a V.Exa. que me conhece há mais de duas décadas.
2, Participei de todas as suas campanhas e defendi seu nome quando era difícil e as ditas elites sequer aceitavam ouvi-lo. E o fiz em espaços públicos; o fiz em detalhes mínimos, divulgados pela Imprensa quando justificava até, pretensos erros formais, como no caso da forma oblíqua "conosco"; "Mestre Lula tem razão...". Lembra?
3. E defendi seu nome pela inteligência e modéstia que o Presidente revelou, e.g., ao pedir-me para regressar na manhã de um sábado de 1987 para lhe explicar melhor nossa versão do projeto que viria a se transformar no artigo 178 da Carta do Brasil, infelizmente mutilado em posterior Emenda Constitucional.
4. Esta mensagem não lhe chegará pelo "fale com o Presidente" mas por um dos companheiros de sua assessoria , que me lêem; não declino, porém, de escalar diretamente meu querido Companheiro Ronaldo Cabral.
5. Pois bem: é à sua inteligência que apelo.
6. Vossa Excelência foi eleito por encarnar uma alternativa ao entreguismo e ao derrotismo. Assim foi com a Indústria Naval e a Marinha Mercante da qual V.Exa, ouviu falar, pela primeira vez, com maior profundidade, pela pena e pela voz deste modesto escriba.
7. Sabemos dos projetos no campo da Ciência e Tecnologia que permitirão estabelecer uma verdadeira indústria nacional, porquanto o modelo vigente é cruel. Como admitir que um país da dimensão física e econômica da Coréia do Sul tenha marcas nacionais e exporte automóveis enquanto não temos nenhuma, nenhuma marca brasileira?
8. Pois bem: escrevo-lhe para dizer que o General Augusto Heleno tem total razão no que tange à política indigenista.
9. Não há como duvidar de suas qualidades morais, intelectuais e técnicas; Jorge Félix as conhece. Seu currículum as atesta; este modesto escriba o conhece, desde aluno do Colégio Militar onde tive o privilégio de ser seu colega e aluno de seu saudoso pai, o Tenente-Coronel Professor Ary Pereira, que nas aulas de Geografia nos ensinou a amar e defender cada pedaço deste chão.
10. Vossa Excelência ouviu do General Augusto Heleno a exata tradução do que milhões de brasileiros gostariam de lhe dizer: V.Exa. comete um equívoco horrendo ao criar guetos étnicos no território nacional.
11. Índios, negros, mestiços somos nós todos; V.Exa. e eu, inclusive; mas, a par de políticas pretensamente inclusivas, estamos dividindo a nação brasileira em nichos étnicos.
12. Pior: estamos propiciando aos colonizadores a retomada de políticas invasivas que foram repelidas em todos os tempos, e, com grande repercussão no fim do século XIX, por Plácido de Castro que nos devolveu o Acre.
13. O mesmo Acre que Evo Morales diz que nos foi cedido por um cavalo, sem nenhum protesto dos pretensos aliados de V.Exa.
14. Portanto, Excelência, tenho a perfeita consciência de que minha projeção política é infima, até porque ganho a vida, graças a D, como advogado , profissional liberal; orgulho-me de jamais haver lhe pedido cargos, embora me honre sua reiterada afirmação nos anos 90 de que , sendo Presidente, teria eu o cargo que quisesse relacionado à Marinha Mercante.
15. E é isto, a gratuidade da Fé que me move (e ao Pastor Mozart Noronha, fundador do Partido, exilado e pároco da Comunidade Luterana) que me confere autoridade para alertar V.Exa. que, em regra, as críticas são mais sinceras que os elogios.
16. Ouça o General Augusto Heleno. Corrija o rumo da política entreguista que se pretende impor à Amazônia, porque o futuro não termina ao cabo do Governo de Vossa Excelência.
17. Não macule sua biografia por interesses menores ou análises perfunctórias. Ouça quem, por formação, por cultura e por amor à Pátria, bem mais entende de geopolítica nacional do que alguns curiosos.
18. Amigo é para alertar, ainda que se arrisque a ser inscrito no rol dos desafetos. O amor à Pátria aproximou-nos: espero que não nos afaste.

João Pessoa, 18 de abril de 2008.

Edson Martins Areias




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terça-feira, 22 de abril de 2008

A INSENSATEZ DA FUNAI

A Insensatez da FUNAI


Gen Geraldo Luiz Nery da Silva*



A Fundação Nacional do Índio (FUNAI), criada no Governo Costa e Silva, tinha a grandiosa finalidade de cuidar dos nossos silvícolas, mormente na área da saúde, buscar integrá-los aos demais brasileiros, preservando a sua cultura, exatamente como o fizera o ínclito Marechal Rondon, o “Bandeirante do século XX”, e grande mestre dos mais respeitados indigenistas, como os irmãos Villas Bôas que, com ele, muito aprenderam.
A medida em que o tempo foi passando, essa Fundação perdeu o rumo, e os seus desserviços ao Brasil cresceram visivelmente por inações, ações pouco inteligentes e por opiniões absurdas, como essa do seu despreparado presidente, no O Globo, de 12 de abril de 2008, contestando as sensatas declarações do Comandante Militar da Amazônia, General Augusto Heleno, contra a demarcação da reserva Raposa/Serra do Sol em terras contínuas, no nordeste de Roraima, na fronteira com a Guiana e com a Venezuela, em imensa área de 1,70 milhão de hectares, onde há apenas 15 mil indígenas, sendo que 1/3 deles não a querem.
Pela decisão caricata de 2005 do desgoverno Lula da Silva, dando seqüência a demarcação da área pelo entreguista Fernando Henrique Cardoso – aquele do Petrobrax em vez de Petrobras que, felizmente, não progrediu – os arrozeiros, que estão na região desde 1968, com a criação, em Roraima, do Campus Avançado de Boa Vista, do Projeto Rondon, pela Universidade de Santa Maria, teriam que deixar a área.
Com isso, concorda a FUNAI e o seu néscio presidente que ousa dizer que o General Augusto Heleno e as nossas Forças Armadas estão equivocadas quando dizem que a demarcação da Reserva em terras contínuas e determinados direitos concedidos aos silvícolas põem em risco a segurança nacional e a integridade do território.
Ao lado das Forças Armadas e do Brasil, e contra a nefasta Funai, que se apóia no CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e no Conselho Indígena de Roraima (CIR) cujos interesses não são os nossos e, sim, de forças alienígenas, estão os rizicultores que produzem para toda a Amazônia (interesse público), os políticos da área (em nível federal, estadual e municipal) e boa parte dos índios que exigem a demarcação em ilhas, para manter a atividade econômica em trechos da famigerada Reserva.
Contrapondo-se ao Gen Heleno, o abjeto presidente da FUNAI tem o desplante de declarar: “a reserva exclusiva para usufruto dos índios é que dará segurança e integridade ao território brasileiro.” Essa assertiva mostra toda a insanidade desse cidadão que está à frente de um órgão a ser extinto o quanto antes, porque não cumpre, nem de longe, a missão que lhe cabe.
Quando estive, em 1992/1993, no Comando da Brigada das Missões, sediada em Tefé, pude constatar, em Tabatinga, onde está um dos seus Batalhões (CFSol/ 8o BIS), a total inoperância do posto da Funai naquela cidade. Nada, absolutamente nada, fazia pelos índios Ticunas e pelo seu cacique, Capitão Waldir, que tinham no Exército o seu grande aliado. Essa Fundação, hoje, fechando as portas, fazia um bem incomensurável ao Brasil, que queremos forte, em todas as expressões do Poder Nacional (política, econômica, psicossocial, militar e científico-tecnológica).
Exigimos que a FUNAI, o CIMI, o CIR e o Ministro Tarso Genro cessem as suas investidas contra a integração nacional. Deixem o Brasil desfrutar da paz que merece! Comunhão das nossas etnias no lugar de segregação!
Concluo as minhas observações, vindas de quem conhece bem a Amazônia, inclusive o Estado de Roraima, repetindo a indagação feita pelo Jornal do Brasil, em 12 de abril de 2008 aos seus leitores: O STF agiu bem ao suspender a ação da PF em Roraima?

Sim
O que a PF tem de fazer lá? Destruir terras em plena produção de alimentos? Deveriam é meter na cadeia quem tomou essa decisão. Lugar de produzir alimentos tem é que ser protegido e não destruído.
Marcos Almeida, Rio

Sim
A região virou um caldeirão. Há muitos interesses em jogo, inclusive estrangeiros. O melhor era mesmo suspender a ação da Polícia Federal.
Douglas Coimbra, Brasília

Sim
Claro, porque iria causar um enorme conflito. Como bem explicou o comandante militar Augusto Heleno, na Amazônia, o Brasil é um todo, um conjunto de brasileiros.
Antonio Matias, Itajaí (SC)


Não
O Governo brasileiro deve chamar as Forças Armadas para cuidar desse problema. Trata-se de uma questão de segurança nacional.
Alder Oliveira e Silva, Rio

Resultado
Sim 82%
Não 18%
Amostragem de opiniões recebidas

Não aos apátridas, como a Funai, o CIMI e o CIR, postuladores de Reservas Indígenas imensas e contínuas na fronteira do nosso País, o que corresponde a um perigo iminente à Segurança Nacional e à manutenção dos Objetivos Nacionais Permanentes (ONP).
Sim aos que lutam pelo bem comum dos brasileiros na busca da sua forte integração, sejam eles índios, brancos ou negros.



* Coordenador de Projetos de História Oral do Exército e Membro do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (CEBRES)


COMENTÁRIO: O Exército, não apenas pelos seus Generais, mas por todas as suas demais patentes e graduações, vivifica a Amazônia, faz décadas. Por adotar o critério do rodízio, com permanência obrigatória de pelo menos um ano no local para onde foi designado,resulta no fato de a região amazônica ser bem conhecida no âmbito militar.
Servi na área em 1961, quando, evidentemente,os problemas eram outros,mas a região e os problemas ambientais e geográficos eram os mesmos, pois imensas eram as distâncias entre as sedes das diferentes frações militares de fronteiras, isoladas face ao vazio demográfico existente. Fazíamos longos exercícios de sobrevivência na selva e o médico e o dentista reforçavam o pessoal da FAB,prestando assistência de saúde aos moradores da área e nas aldeias. Além disso as Forças Armadas estudam a Amazônia, conhecem os óbices existentes e atualizam Estudos de Situação e os Planejamentos Estratégicos, preocupados em assegurar a Soberania e a Segurança Nacional do Brasil. Fosse o Presidente realmente patriota, e preocupado com os legítimos interesses nacionais, modificava os limites da Reserva Raposa Serra do Sol, evitando criar problemas futuros, caso mantenha as dimensões atuais em Terra
Contínua.
Cel Márcio

segunda-feira, 21 de abril de 2008

FINALMENTE UM LÍDER!

Finalmente um líder!



Ternuma Regional Brasília



Por Carlos Alberto Cordella



Nesta última semana, o General de Exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira, Comandante Militar da Amazônia, tomou conta dos noticiários causando muita irritação aos prosélitos do governo.

O General Heleno, de forma consciente, patriótica e sem as presepadas características da improvisação dos discursos apropriados aos palanques e coretos, disse com todas as letras, para os bem informados e aos ignorantes, o perigo que ronda nossas fronteiras na região norte do país.

A gritaria e os pruridos causados a caciquia petista e subservientes ao néscio que dirige este país, tem mais a ver com o revanchismo destes contra as Forças Armadas do que propriamente com as afirmações do General, que no mínimo deveriam ser analisadas em profundidade pelo Congresso Nacional.

O General Heleno é um militar reconhecido internacionalmente por sua competência profissional ao ter comandado, com muita eficiência, tropas de diversos países que cumpriam missão de paz da ONU, no Haiti.

No momento em que o Governo brasileiro sob todas as formas avilta e desprestigia suas Forças Armadas negando, a estas, seu papel Constitucional fica evidenciado que o Governo se acha acima dos poderes atribuídos ao Estado Brasileiro.

Nestes últimos seis anos temos visto Ministros de Estado, membros do primeiro escalão do Governo e Congressistas envolvidos em atos de corrupção, ser defendidos, publicamente, pelo presidente da República.

Temos visto hordas de bandidos e baderneiros, sob o manto de movimentos sociais, que praticam crimes contra o patrimônio público e privado serem considerados intocáveis pela justiça. O presidente Lula recebe em seu gabinete líderes dessas hordas e os trata como cidadãos de bem, mas nega-se a dialogar com integrantes da associação de esposas de militares.

Vimos a pouco, num incidente entre a Colômbia e o Equador, o presidente Lula se abster de declarar as FARC como uma organização terrorista envolvida com o narcotráfico. Narcotráfico que tantos prejuízos e dores têm causado aos brasileiros, mas não se absteve de creditar as mesmas um papel meramente social.

Bastou o general Heleno declarar publicamente aquilo que todos sabem, mas não dão importância, para que o presidente Lula e seus prosélitos considerem a postura do General um ato de indisciplina e quebra da hierarquia contra o governo, sob a ridícula justificativa que o presidente é o comandante em chefe das Forças Armadas.

Ora, as Forças Armadas não têm visto seu comandante em chefe se interessar por seus problemas mais crônicos como o sucateamento material das mesmas e a humilhante perspectiva profissional de seus quadros quando um General, último posto da carreira militar, recebe vencimentos inferiores a um carcereiro.

Onde estava o presidente Lula nas inúmeras, infrutíferas e adiáveis reuniões entre o Ministro da Defesa e do Planejamento para tratar desses assuntos?

Porque corruptos e bandidos são ouvidos e tratados pelo presidente como cidadãos honrados, ainda os defendendo publicamente, enquanto seus Generais são tratados com descaso?

Afinal as Forças Armadas pertencem ao Estado Brasileiro ou ao governo do PT?

Nesse balaio de abutres e ratos que povoam a Praça dos Três Poderes descaracterizou-se a Nação Brasileira para dentro desta surgirem diversas outras nações como as indígenas, as negras, as dos sem terra e a dos exilados e perseguidos pela ditadura militar. Enquanto o trabalhador brasileiro recolhe ao erário a maior carga tributária nunca antes cobrada na história deste país, nações de parasitas crescem asfixiando o hospedeiro.

Desta caótica e discriminatória política governamental agradecemos ao presidente Lula nos ter dado um líder.

As Forças Armadas careciam de uma liderança firme e consciente que a unisse e conduzisse ao cumprimento de sua missão Constitucional e o General Heleno está aí para assumir essa lacuna.

Não resta dúvida que o medo do planalto está na adesão das tropas a figura do General Heleno, carismático chefe e líder.

Esqueceu-se o PT que chefes são impostos, mas lideres são escolhidos por seus valores morais. Destitui-se o chefe, mas o líder jamais é destituído e quando abatido tem o poder de agregar sob sua figura àqueles que foram talhados e forjados no dever e na honra. A hora é de união.

Finalmente temos um líder.

COMENTÁRIO: Concordo com o Articulista, acreditando que a atuação firme, responsável, ética,profissional e disciplinarmente correta do Comandante Militar da Amazônia,difundida nacionalmente pela mídia,face haver exposto para o Brasil, sem vedetismo, mas, com conhecimento de causa,franqueza e patriotismo, problemas de interesse nacional existentes na área de jurisdição do seu Comando, para os quais, segundo julga,a decisão governamental tomada, se não for modificada poderá ferir a soberania nacional. As suas declarações despertaram e alertaram os brasileiros para a gravidade do assunto. Sua atuação desagradou o Governo,porém foi bem entendida e admirada pelos brasileiros. Tendo denunciado o sucateamento de verbas imprescindíveis para manutenção da cadeia logística nas Forças Armadas e estarem os soldos defasados e sem reajustes faz três anos, assuntos sensíveis para o Governo, mas essenciais para todos os militares,associado ao fato de estar no topo da carreira, construída com brilhantismo e dedicação,tendo, inclusive, obtido o primeiro lugar nos cursos da AMAN, de Aperfeiçoamento e de Estado Maior,já era conhecido,respeitado e admirado por suas virtudes militares no âmbito do Exército. Os acontecimentos havidos deram ao General Augusto Heleno projeção nacional,elevando-se como uma liderança natural não só entre os Generais, mas, também, entre Almirantes e Brigadeiros. O General Heleno quebrou o mutismo que já colocava mal o Exército,pois a arraigada disciplina, associada à prudência corriam o risco de serem interpretadas como subserviência.
Cel Márcio


domingo, 20 de abril de 2008

APOIO AO POSICIONAMENTO DO GEN HELENO

Recebi, do Dr.Alberto José Tavares Vieira da Silva, um Comentário referente ao Artigo de minha autoria, intitulado: Preservação da Soberania na Amazônia, postado em 18/04/2008. Como o comentário, apenas, hoje, foi por mim recebido, por estar defasado no tempo e por levar em consideração a qualidade do texto,a clareza com que emitiu o seu ponto de vista,coerente com a independência e firmeza, traços notórios no seu perfil de magistrado e que já haviam sido observados, elogiados e registrados na suas Folhas de Alterações,durante o tempo em que,como aluno e,posteriormente,como estagiário,já como oficial serviu com entusiasmo,dedicação,devoçao e patriotismo ao Exército de Caxias,resovi transcrevê-lo não como um comentário, mas, como um Artigo,publicado como nova Postagem.


Caro Márcio

Parabéns pela "Preservação da Soberania na Amazônia".
O pensamento expressado pelo General Augusto Heleno, honrado e guerreiro Comandante Militar da Amazônia, está em perfeita sintonia e fiel ao dever constitucional das nossas Forças Armadas.
A Constituição Federal declara que elas destinam-se à defesa da Pátria, em primeiro lugar. Este dever torna-se obrigação indeclinável do Presidente da República que, se desacudi-lo, trai o seu papel de homem público que encarna a autoridade suprema da nação brasileira.
Chateaubriand, gênio do cristianismo, disse que quem não tem amor à Pátria não é digno de qualquer sentimento nobre.
O príncipe troiano Antenor deu guarida, em sua própria casa, a Ulisses, inimigo de sua pátria e convenceu os seus patrícios a receber o Cavalo de Tróia. A História o colocou entre os execráveis traidores.
Só os traidores conscientes endossam a manobra vil no sentido de criar nações indígenas, desconsiderando que só uma nação, íntegra e soberana, nos interessa: a Nação brasileira.
Oxalá o pronunciamento patriótico e oportuno do Gen. Heleno possa despertar as consciências adormecidas e dissuadir os canalhas vendilhões da Pátria.
Alberto José Tavares Vieira da Silva

sexta-feira, 18 de abril de 2008

PRESERVAÇÃO DA SOBERANIA NA AMAZÔNIA

Por: Cel Ref EB Márcio Matos Viana Pereira


Durante o Governo Sarney, numa demonstração de responsabilidade e preocupação com o futuro da Amazônia, levando em consideração o grande vazio demográfico; o valor incalculável das jazidas minerais ali existentes, com minérios nobres como o Nióbio, por exemplo, de valor estratégico, posto que usado na aviação, em satélites e nos Centros Espaciais e Tecnológicos; as derrubadas de árvores sem o correspondente reflorestamento e as queimadas aleatórias e indiscriminadas incrementando o efeito estufa e a ação insidiosa dos contrabandistas de minérios e de madeira, foi criado o Projeto Calha Norte com o objetivo de transferir Organizações Militares sediadas nas regiões sul e sudeste, para a Amazônia, passando a integrar o efetivo do Comando Militar da Amazônia.
Se os Governos subseqüentes, houvessem tido um mínimo de patriotismo, de senso de responsabilidade e de visão estratégica, jamais teriam paralisado o aludido Projeto, e, hoje, não teríamos apenas 28.000 militares na imensa área, estando as frações de combate com a operacionalidade reduzida, em razão do despropositado contingenciamento de verbas orçamentárias imposto às Forças Armadas, afetando duramente a cadeia logística, com efeitos nos Parques de Armamentos e de Viaturas e nos Depósitos de Suprimentos em geral.
É que na incontida ânsia de atingir os militares com ações revanchistas, olvidaram o Brasil e os interesses nacionais, totalmente indiferentes aos deveres para com a Defesa e Segurança Nacional. Houvesse o Projeto Calha Norte prosseguido com a ênfase inicial, e não estaríamos hoje com os graves problemas na fronteira amazônica, motivados pelos fatores especificados acima e por aqueles que ocupam os noticiários da mídia , após serem levados ao conhecimento dos brasileiros pelo General Augusto Heleno, Comandante Militar da Amazônia, quando entrevistado num programa intitulado Canal Livre da TV Bandeirante, e posteriormente repetido num debate promovido pelo Clube Militar.
Patriótica, franca, verdadeira e brilhante foram as duas participações do Gen Heleno, onde explicou os óbices que afloraram em Roraima, área sob a jurisdição militar do seu Comando, na Reserva indígena intitulada Raposa Serra do Sol, quando uma área riquíssima em minérios de valor estratégico, com uma extensão de 1,6 milhões de hectares em TERRENO CONTÍNUO, foi demarcada como Reserva, para uma população de aproximadamente 18.000 índios .Falando como deve falar o militar, preocupado com a verdade, com o dever e com a Pátria, disse haver sido um erro estratégico que trará conseqüências danosas para o país, afetando a soberania nacional,a demarcação da Reserva numa extensão enorme em terreno contínuo. Disse que a política adotada pela Funai, hoje em vigor, na sua opinião é uma lástima, como tem sido no passado, sendo a maior responsável pela situação de miséria e atraso em que sobrevivem as diferentes etnias.
Bastou para que o falso democrata e Ministro da Justiça,os incompetentes ou entreguistas dirigentes do Conselho Indigenista e o Presidente da Funai demonstrassem não terem assimilado as declarações do General, para que o Presidente apedeuta, com a empáfia de ditador, melindrado ante a verdade, avisasse que não mais aceitaria declarações do General, exigindo providências do Ministro da Defesa e do Comandante do Exército.
Curou-se o Presidente Lula! O apedeuta que durante os escândalos do mensalão bancou sempre o papel de cego, surdo e mudo, no caso em foco, enxergou, ouviu e falou, deixando expressa a sua contrariedade com as declarações do Gen Comandante Militar da Amazônia.
Contrariados devem estar os brasileiros que não dependem de doações de Bolsas para a sobrevivência, com a vergonha e o descalabro que impera no país, transformado em reino da ignorância pelo Presidente apedeuta e a corte petista que entulha os órgãos da administração pública federal; pela anarquia e desacato promovidos em Brasília pelos alunos da UNB, que invadiram e ocuparam as instalações que desejaram, até quando resolveram sair, indiferentes a decisões judiciais emitidas; pela subversão da ordem pública e desrespeito ao patrimônio de terceiros, levadas a efeito pelos facínoras do MST que, na qualidade de braço armado do PT, valendo-se de uma espúria e ignominiosa impunidade, desrespeita as leis, zomba das autoridades policiais, desmoraliza o Judiciário, afeta a economia nacional e prejudica os proprietários e produtores que trabalham com honestidade.
O Brasil do Presidente apedeuta é uma Nação anárquica que parece chafurdar na lama moral espraiada por todos os rincões da Pátria, decorrente do borbotão de votos obtidos pelo Presidente Lula, ao comprar com BOLSAS, de nomenclaturas diversas, os estômagos de brasileiros famintos e desempregados, os quais, com muito pouca noção de cidadania e de consciência cívica, por serem quase parias numa sociedade consumista, não tiveram escrúpulo em trocar comida por voto.
Eleito e reeleito Lula, a onda petista, ontem liderada por José Dirceu e,agora, pela ex-terrorista Dilma, enquadrou os principais cargos públicos federais, razão da balbúrdia em forma de desonestidade e despreparo que surpreende os brasileiros com escândalos tipo cartões corporativos, os quais, em relação aos gastos do Presidente e de sua esposa, tiveram de ser considerados sigilosos para escamotear da mídia a realidade, sob o pretexto de preservação da Segurança.

Esqueceu-se o Presidente Lula de que o General Heleno, assim como quase a totalidade dos militares, por formação, são bem diferentes daqueles 40 figurões liderados pelo seu amigo e mentor Dirceu , denunciados pelo Procurador Geral da República e que integravam o seu Governo e o seu Partido, quando conceberam e se envolveram com o mensalão.
Parabéns ao Procurador pela coragem de haver indiciado os presumíveis 40 ladrões, pena não haver poupado o Brasil do ALI BABÁ.
Parabéns ao General Heleno por haver quebrado o encantamento que mantinha mudo os Chefes Militares!
O problema da Amazônia é assunto da alçada militar, por se tratar de ameaça grave à Soberania Nacional,não devendo as Forças Armadas se eximirem de cumprir os seus deveres expressos na Constituição Federal
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quinta-feira, 17 de abril de 2008

SE ALGUÉM ESTÁ FERINDO A CONSTITUIÇÃO, NÃO É O GENERAL HELENO

Data: Thu, 17 Apr 2008 18:56:13 -0300

Assunto: Se alguém está ferindo a Constituição, não é o general Heleno

Raposa Serra do Sol - Se alguém está ferindo a Constituição, não é o general Heleno

Por Reinaldo Azevedo

Estão tentando transformar o comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, naquilo que ele não é: um golpista. Golpe, de opinião pública, é tentar cercear o debate sobre a reserva indígena Raposa Serra do Sol. Golpe é ignorar a realidade da região, que o militar conhece muito bem, para impor, à matroca, um projeto que ninguém conhece, cujo fundamento está em um documento que joga no lixo a Constituição do Brasil.

Na madrugada, publiquei um post sobre o assunto. Retomo agora. Heleno falou ontem num seminário no Clube Militar, no Rio. O tema do encontro: “Brasil, Ameaças à Sua Soberania”. Estavam presentes 150 militares da ativa e da reserva. Que se saiba, a fala, ali, é livre — desde que os presentes não conspirem contra a Constituição e não incentivem a desordem. A questão da reserva, ademais, está literalmente sub judice. A última palavra caberá ao Supremo.

“A política indigenista está dissociada da história brasileira e tem de ser revista urgentemente. Não sou contra os órgãos do setor. Quero me associar para rever uma política que não deu certo; é só ir lá para ver que é lamentável, para não dizer caótica”, disse Heleno. Durante a entrevista, o general afirmou que a região enfrenta problemas com o tráfico de drogas e o alcoolismo. Na sua palestra, lembrou o que vale na democracia brasileira, na americana ou em qualquer outra: o Exército é um órgão do estado, não do governo. Dado que o Clube Militar não está fora da lei, qual é o busílis?

O militar fala sobre o que conhece. Está lá. O programa que serve de base para a militância das ONGs que atuam na região é a Declaração dos Povos Indígenas, adotada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. E o que é que diz esse documento, solertemente omitido nos debates feitos no Brasil? Pois não, leiam aqui: "Os povos indígenas têm direito à livre determinação. Em virtude desse direito, determinam livremente a sua condição política e perseguem livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural." Aplicado o princípio, o Brasil abre mão de sua soberania sobre a região. E garantir a integridade do território brasileiro é uma das tarefas constitucionais das Forças Armadas. Golpe contra a soberania e o estado é abrir mão de uma parte do território. E isso nem o governo pode fazer.

Se alguém está ferindo a Constituição, não é o general Heleno.

COMENTÁRIO: ótimo! Nada acrescentarei sobre o tema,´pois tenciono, também, escrever um Artigo sobre o assunto.
Cel Márcio

quarta-feira, 16 de abril de 2008

OH MY GOD

quarta-feira, 16 de abril de 2008





José Inácio Werneck


Bristol (EUA) – A Igreja Protestante perto de minha casa tem duas famílias de missionários morando entre os índios yanomami, no estado de Roraima. Como ela, há milhares de outras nos Estados Unidos, com missionários espalhados por toda a Amazônia.

Vão levar aos índios a “palavra de Deus”. Em inglês, é claro. Deus fala inglês, como o recém falecido Charlton Heston nos filmes de Cecil B. de Mille. Ao mesmo tempo, diversos movimentos internacionais apóiam a tese de que os Estados Unidos e a União Européia deveriam subvencionar os “povos da floresta” no Brasil, como parte de um plano para combater o aquecimento global.

A floresta amazônica deve ser preservada para combater o aquecimento global. É elementar, meu caro Watson. Mas se o governo brasileiro deixar que as negociações ocorram diretamente entre americanos e europeus com os indígenas da Amazônia estará dando um passo gigantesco para perder sua soberania sobre a região.

Com todo o respeito que os índios merecem, o governo brasileiro deve olhar com muito cuidado este reconhecimento da “nação yanomami” (especialmente uma que desconhece a existência de uma fronteira entre Brasil e Venezuela), “nação sateré mawé”, “nação kariri-xocó” e outras que tais. Se não o fizer, no futuro terá que enfrentar movimentos separatistas como a China agora é obrigada a combater no Tibete, cortesia do Dalai Lama e do canastrão hollywoodiano Richard Gere.

A única maneira sensata de lidar com a Amazônia é preservar sua floresta através de um desenvolvimento econômico sustentável. Lembro-me de que, no governo de José Sarney, o governo americano bloqueou a construção de uma estrada do Brasil para o Pacífico, alegando que ela desmataria a Amazônia, ao mesmo tempo que continuava a exportar madeira para o Japão, graças às suas estradas para… para o Pacífico.

Vamos preservar a cultura indígena e a as línguas indígenas dentro de um contexto em que ela integrem um país cujas fronteiras estão definidas e consolidadas há muito tempo e no qual o idioma oficial, um verdadeiro elo de união das montanhas Pacaraima ao Chuí, é o português.

Deus não deveria precisar de intérpretes americanos.

COMENTÁRIO:Muito bom o Artigo transcrito,onde o Autor fez uma análise judiciosa sobre a presença do excesso de ONGS na Amazônia, focalizando a ação insidiosa e perniciosa que exercem junto às diferentes etnias, ao utilizarem diferentes pretextos destinados a dar status de Nação às etnias que vivem em reservas demarcadas, dando margem a futuras lutas separatistas. Que sirva de alerta e de advertência ao Governo brasileiro que,mesmo diante do ameaçador panorama amazônico,insiste em assumir o papel de cego,surdo e alienado, prosseguindo com a sua política revanchista contra as Forças Armadas,indiferente ao fato de serem elas essnciais à política Segurança e Defesa Nacional.
Cel Márcio





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terça-feira, 15 de abril de 2008

HERÓIS EXISTEM

: tTranscrevo Artigo, enviado por um militar amigo, cujo nome preservo.


Não tem outra maneira de começar este artigo a não ser dizendo, e mostrando com fatos reais, que heróis existem. E muitos deles existem aqui mesmo no Brasil. Não se trata de uma “indireta” ou de uma insinuação para que o TSE patrocinasse uma propaganda sobre heróis decente e verdadeira. É uma “direta” mesmo, explícita.
Ao invés de ficar exaltando indivíduos que pretendiam fazer do Brasil uma Cuba gigante ou o pessoal que saiu às ruas, igual a pau mandado (e financiado, obviamente, inclusive pelo partido que hoje está no poder) para pedir as “diretas já”, responsável, hoje, pela total esquerdização do país (sem falar na roubalheira generalizada e no caos social nas cidades e nos campos), o TSE deveria ter olhado para outros personagens sociais. Temos policiais, bombeiros, médicos, agricultores, cientistas, professores e até empresários - muitos deles trabalhando em suas funções por simples vocação para herói. Exemplos não faltam.
Está lá no jornal O DIA, de 12 de abril de 2008: Militares salvaram mais de dois mil bolivianos da fúria das enchentes. Fim da missão foi adiado. Trata-se da missão humanitária de militares brasileiros na Bolívia, na qual, até agora, homens de três turmas da Aeronáutica e do Exército salvaram mais de duas mil pessoas ilhadas por enchentes naquele país, e passaram a ser chamados de heróis pela população. Heróis na terra dos outros. Aqui, são achincalhados incessantemente pela propaganda esquerdista deturpadora da verdade e aviltados, em crime de lesa-pátria, pelo governo, em seus salários.
Desde que chegaram ao país vizinho, no dia 28 de janeiro, o trabalho dos militares brasileiros tem consistido em distribuir ajuda humanitária (170 toneladas de alimentos e remédios, entre outros itens, foram transportadas) e em resgatar bolivianos ilhados. Num mesmo dia, 400 pessoas chegaram a ser levadas em helicópteros, em ações que muitas vezes, como relata a reportagem de O DIA, ganhavam contornos dramáticos, nas quais militares desciam de guincho do helicóptero para fazer resgates ou nas quais, devido ao desespero, as pessoas invadiam a aeronave quando esta aterrissava.
Não cessarei de falar nas vítimas do AERUS (plano de previdência da Varig), covardemente tratadas como lixo pelo governo federal; não cessarei de falar que os dois maiores acidentes aéreos do país não foram convenientemente apurados por causa de política (e economia, é claro); não cessarei de falar na visível e óbvia neo-comunização do nosso país, sob a falácia de uma democracia (que nada mais é do que a ditadura do voto da maioria, criminosa e intencionalmente, mal formada e mal informada); e não cessarei de falar na urgente necessidade de que se conceda aumento, fazendo valer a lei de isonomia entre os poderes e funções, para os profissionais das FFAA.
É cansativo, é enfadonho, é repetitivo, eu sei, mas, não cessarei. Já tenho mesmo o carimbo de ‘EXTREMISTA DE DIREITA” pela esquerda e de “LIBERAL IRRESPONSÁVEL” pela direita, de modo que mais um carimbo, ou não, não fará muita diferença. A única coisa que sempre digo é que: “sinto muito se falar a verdade, agora, significa ir contra o governo federal ou contra os comunistas – reclamem com os fatos e, por favor, sem deturpá-los ou corrompê-los, se é que são capazes de assim proceder”.

Rebecca Santoro

E-mail: rebeccasantoro@gmail.com

COMENTÁRIO:Mais alguém que teve coragem para,analisando fatos concretos,reconhecer e proclamar ser eficiente e patriótico o papel relevante desempenhado pelas Forças Armadas, sempre que chamadas a intervir, apesar da restrição de meios provocar efeitos dificéis de superar na capacidade operacional de cada Força,tornando, face à abnegação e obstinação demonstradas no cumprimento do dever,quase heróica cada missão.
Cel Márcio




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segunda-feira, 14 de abril de 2008

ACREDITE ELES EXISTEM!

AUTOR: (Marco Antonio dos Santos)


Você quase não os vê (porque são poucos, para um Brasil tão grande), mas eles existem. Aliás, insistem em fazê-lo.
Eles estão sempre prontos na hora que o Brasil precisa de alguém:
- eles estão lá na Fazenda Jarinã-MT!
- Aceitam morar na Amazônia e em outros lugares inóspitos e insalubres;
insistem em continuar cumprindo com suas atribuições constitucionais, apesar de anos a fio de orçamentos gradativamente depauperados;
- fazem questão de constituir famílias (são ousados) e de tentar sustentá-las com os minguados salários; substituem forças de segurança em greve, cujos integrantes recebem vencimentos superiores aos seus (e ainda se julgam com direito de majora-los), só porque acreditam ser essa sua missão diante da Nação que os paga (ainda que mal) e os alimenta (parcialmente);
- constantemente têm atirados ao rosto questionamentos a respeito de sua utilidade e procuram justificá-la perante os ignorantes, revanchistas e derrotados no campo da luta ideológica e que se vingam lançando sobre eles falsas acusações difusas nas quais espelham, em realidade, o medo que a sociedade os chame de volta, como sempre o fizeram no passado histórico (aliás, a Nação tem o estranho hábito de recorrer a eles nos momentos de perigo);
- porque agem assim? Porque acreditam em valores e têm princípios. Além disso, a hierarquia lhes impõe submissão. A disciplina, o silêncio;
- perigo haverá quando deixarem de acreditar nos valores, perderem os princípios (como muitos segmentos da sociedade já o fizeram), a hierarquia for quebrada, a disciplina não mais justificar o silêncio e não puderem cumprir a missão que a Nação lhes atribui, por terem exaurido suas forças;
- agora, a elite conjuntural governante (ou desgovernante) parece ter um grande problema: como conceder a esses estóicos anônimos, que não têm o direito de greve ou de reivindicação por meio de outros movimentos paredistas (e nem devem tê-los, acredito) a correção do desgaste nos vencimentos (muito inferiores aos de categorias afins)? Afinal, eles já deveriam ter desaparecido (embora sejam partes de uma Instituição Permanente, como reza a Carta Magna), mas insistem em ter os maiores índices de aprovação popular nas pesquisas comparativas em relação a outros segmentos da chamada sociedade organizada.
- Alegam, os usuários do poder, falta de recursos, comprometimento do superávit primário, dificuldades com a previdência etc, toda uma ladainha que já beira as raias do ridículo, que a sociedade já reconhece como esfarrapadas, enquanto promovem desmandos e beneficiam bandidos e terroristas com polpudas indenizações vitalícias.
Em realidade, é preciso tirar-lhes os brios e os méritos, humilhá-los ainda mais, quebrar-lhes o ânimo. Quem sabe, assim, desistam de existir.
Mas parece que eles têm uma infinidade de vidas. São piores que a fábula das sete vidas dos gatos. Quando morrem, apenas se reagrupam na eternidade. Eles acreditam na Justiça e no ciclo da História. Talvez tenham aprendido a lição e não deixem que ela se repita. Um de seus antigos chefes já advertiu para a cólera das legiões.
Eles são os militares!
Apenas querem cumprir sua missão. Os políticos ainda não perceberam que o risco é infinitamente menor quando eles estão equipados com as melhores armas e idéias que a Nação puder lhes dar, conforme, sabiamente, profetizou o General Douglas MacArthur.
São preparados para sobreviver na adversidade. Alimentam-se da fé em suas crenças. Não pedem muito, apenas o mínimo - o respeito -, sem humilhações.
O perigo existirá quando acreditarem que estão por isso sós.

Marco Antonio dos Santos é empresário e professor
Email: marcprospect@tecnolink.com.br

Comentário:Transcrevo este Artigo repassado por e-mail, enviado por um militar amigo, por ficar sensibilizado, quando um civil,numa demonstração de civismo,capacidade de análise e espírito de justiça,emite opinião ou juízo de valor sobre um determinado tema, com independência. O fato de o Articulista, professor Marco Antônio, haver exaltado o valor moral dos militares e reconhecido a subordinação da classe a valores e princípios,é uma demonstração de não estar ele submetido ao patrulhamento ideológico,dessa frustada caterva que,decorridos vinte e três anos do fim dos governos militares,insiste em mentiras e exageros com o propósito único de, contando com o beneplácito dos despudorados emitentes de sentenças,membros da chamada COMISSÃO DE ANISTIA, antro onde a honestidade cedeu lugar à ignomínia,enriquecem como decorrência de assaltos praticados contra o Tesouro Nacional, com a cumplicidade do Presidente apedeuta que, a bem da verdade, é beneficiário, mas não criador dessa extorsão,a qual foi concebida e criada pelo sociólogo fujão, aquele que se auto-exilou ,quando da Revolução, e que,ao ser Presidente, inovou no uso de cartões cujos gastos, tais como os do apedeuta, estão protegidos por SIGILO. Quanta vergonha e cretinismo!
Cel Márcio







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sexta-feira, 11 de abril de 2008

DOR DE COTOVELO

Transcrição do Artigo do ex-Governador José Reinaldo Tavares


DOR DE COTOVELO

Saiu novo resultado do Enem, exame que mede a evolução do ensino em todo o Brasil, e o Maranhão confirma quão importante para o estado foi a minha decisão de colocar ensino médio em todos os 217 municípios do estado.
Em seminário que patrocinei logo após ser reeleito, fiquei chocado quando especialistas do Ipea nos mostraram a terrível realidade do estado, face aos indicadores sociais e econômicos encontrados por meio da análise de pesquisas feitas pelo IBGE.
Entre tantas coisas chocantes encontradas pelos pesquisadores, estava a situação educacional para lá de lastimável no estado. Tanto que ali foi dito que, para nos igualarmos à média brasileira, com os métodos daquela época, levaríamos 50 anos. Dentre todos os dados, o mais terrível para todos era a ausência, em pleno ano de 2002, de ensino médio em 159 dos 217 municípios do Maranhão. Isso era fruto do programa do governo de Roseana e, se o prosseguíssemos, teríamos continuado com a embromação, renovando o contrato com a fundação empresarial que ministrava o tele-ensino do segundo grau. E assim, o Maranhão iria aprofundar o seu atraso e continuar sendo o último lugar em analfabetismo e em parâmetros educacionais de maneira geral. Eu jamais poderia fazer isso e decidi enfrentar com muita coragem o enorme desafio de instalar o segundo grau em todos os 217 municípios.
Era um desafio temerário, porque o estado não tinha equilíbrio fiscal e nem capacidade de endividamento. Tampouco possuía bens que pudessem ser vendidos, pois todos já haviam sido torrados à troco de nada pelo governo de Roseana Sarney. Além disso, a arrecadação do estado era muito pequena e não chegava a R$ 1 bilhão por ano, sem falar da obrigação de pagarmos R$ 50 milhões por mês, por dívidas anteriores, ao governo federal. Esse dinheiro era descontado de nossas receitas do Fundo de Participação com Estados e Municípios. Nem víamos.
Publicados no blog de Ricardo Santos, os dados do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais) mostram que o estado que possuía em 2001, apenas 108 escolas, em 2005 já tínha 516. Não bastasse isso, os mesmos dados expõem ainda que o número de funções docentes no ensino médio e médio profissionalizante, na zona rural e urbana era, em 2001, de 6.814 e, em 2006, já tínhamos 12.543 professores. Que tínhamos em 2001, na zona urbana e rural, 5.322 classes de alfabetização e em 2006, passamos para 43.484. Dado digno de registro é que em 2001 não tínhamos nenhum aluno portador de necessidades especiais em escolas exclusivamente especializadas ou em classes especiais de escolas regulares, enquanto que, em 2006, já tínhamos 2.308 alunos.
Graças a Deus e ao esforço de uma equipe dedicada, conseguimos duplicar e ainda aumentamos a arrecadação própria. Também promovemos o equilíbrio fiscal, alcançado com muita determinação e empenho, e assim reunimos os recursos necessários que nos permitiram cumprir o imenso desafio. Consequentemente, em 2005, já tínhamos ensino médio em todo o estado, e começando a chegar aos povoados pobres da zona rural. Isso, hoje, vem permitindo a tantos jovens maranhenses, notadamente do interior, ascender na escala social, por intermédio da educação.
À medida que esse objetivo era alcançado, começamos a nos preocupar com a qualidade do ensino ministrado no Maranhão, que era atroz. E os resultados, que não poderiam ser imediatos, começaram a aparecer com os níveis alcançados pelos alunos nas provas nacionais do Enem do Ministério da Educação.
Eu sei que a turma da oligarquia torce tremendamente contra. Nota-se, por meio de suas empresas de comunicação, que não conseguem esconder esse sentimento. Mas, como disse certa vez o Zagalo, então técnico da seleção brasileira de futebol, “Vão ter de engolir!”.
Em contrapartida, graças a continuidade que o governo Jackson imprimiu na educação, os resultados são cada vez melhores e o Maranhão vai se consolidando em novos patamares, se comparado aos resultados alcançados por outros estados da Federação.
Nas provas do Enem cujo resultado foi divulgado na semana passada, o Maranhão mostrou a sua evolução. O estado teve, na média, a nota de 49,99 e se colocou em décimo sétimo lugar entre todas as unidades federadas. Nós, que sempre rondávamos os últimos lugares, fomos melhorando gradativamente e hoje ocupamos posição intermediária, deixando 10 estados para trás, que são: Amapá, Mato Grosso, Sergipe, Roraima, Piauí, Acre, Amazonas, Alagoas, Roraima e Tocantins.
Se conseguirmos melhorar a educação ministrada nos municípios mais pobres, o Maranhão dará um salto, pois aqui mesmo temos bons modelos a serem copiados, pois tivemos escola com a média de 74,19.
Vale à pena, sem descuidar do geral, dar um foco nesse novo desafio: o de levar ensino de qualidade aos municípios pobres, porque o resultado disso será surpreendente em médio prazo.
Tenho certeza de que se tivéssemos continuado com a agenda da oligarquia, estaríamos no mesmo lugar daqueles tempos: o último.
Valeu tanto sacrifício e perseguição.
Impressionante que os meios de comunicação do senador José Sarney e filhos, se dediquem com afinco a condenar, da forma como fizeram, os colégios pobres da zona rural de Caxias, porque têm as aulas ministradas em galpões de piso de cimento e cobertura de palha. Sabem por que digo isso? Porque foi o governador José Sarney quem lançou e deu enorme publicidade durante todo o seu governo ao seu grande programa na área de educação, o “Projeto João de Barro”, que nada mais, nada menos, eram escolas de taipa cobertas de palha. E a coerência? É claro que não têm nem nunca tiveram, pois o que lhes interessa agora é condenar o trabalho de Humberto Coutinho, que vem realizando uma boa gestão em Caxias. Se alguém fosse criticar essas escolas, não poderiam ser os jornais e televisões de Sarney, já que foi ele quem trouxe essas escolas para cá.
Com ele era o máximo, com Humberto Coutinho é o fim da picada. Explica, Senador, qual é a diferença. Nós só queremos entender.

COMENTÁRIO: Muito bom o Artigo. Como os demais que, semanalmente tem escrito, mais uma vez primou pelo equilíbrio e racionalidade, prosseguindo na luta travada contra o Grupo Sarney, respondendo às ofensas e agressões difundidas na mídia do Grupo sem resvalar para ofensas, apenas escudado na verdade que, por ser indestrutível, é eterna, mostrando apenas aquilo que fez no Governo e a razão de havê-lo feito, informando os índices percentuais obtidos em cada item, comparando com os percentuais alcançados nos mesmos itens no Governo de sua antecessora.. Assim leva o leitor a concluir, face às evidências, o despreparo da antecessora para o exercício do Governo. Afirmando aquilo que o leitor concluiu, sem cometer agressões intempestivas, grosseiras e ofensivas, sendo lógicos os argumentos utilizados, tem batido fundo, conseguindo com essa estratégia, desmistificar a imagem de eficiência da ex-Governadora, hoje, Senadora.
Foi preciso que o Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado João Evangelista, regressasse ao Maranhão, reassumindo a Presidência da Casa e com franqueza afirmasse o óbvio, ou seja , aquilo que todos sabiam , mas não se manifestavam por conveniência política, para que os integrantes da vitoriosa Frente reconhecessem ser imperioso reorganizá-la, caso pretendam colocar uma definitiva pá de cal na tentativa que o Grupo Sarney fará de retornar ao Governo do Estado, via Prefeitura de São Luis.
Parece-me, politicamente certo, quem julga já ser hora de o Governador Jackson Lago encampar a sucessão municipal e reorganizar a Frente, juntamente com Tadeu Palácio, João Castelo, João Evangelista, José Reinaldo, Flávio Dino, Dutra e demais Deputados federais, estaduais e vereadores, escolhendo como candidato um nome de representatividade, com capacidade de assegurar a vitória no primeiro turno.
Apesar de Castelo vir liderando pesquisas feitas, estando no comando de uma Empresa de importância fundamental para o Estado e tendo cacife pessoal para se eleger Deputado Federal em 2010, por uma questão de justiça a escolha deveria recair no nome de José Reinaldo, pelos motivos que passarei a explicitar:
- pela representatividade que o seu nome adquiriu por haver sido Governador;
- pelo bom desempenho no Governo, apesar de haver recebido o Estado com as finanças combalidas; sem capacidade de endividamento; com parte dos recursos federais retidos como pagamento de dívidas assumidas pela antecessora; não contando com a ajuda dos Senadores do Maranhão, tendo, inclusive, as suas ações de governo boicotadas nos bastidores ministeriais pela influência política do Senador Sarney;
- por haver sido testado o seu desempenho sob pressão, pois foi vítima da mais torpe e vil campanha de agressões a sua imagem e honra pessoal, pela mídia do Grupo Sarney, suportando os agravos com estoicismo, equilíbrio e serenidade, respondendo com firmeza, mas não permitindo que a acerbada luta política o desviasse do seu foco principal, voltado para bem administrar e governar o Estado;
- pela firmeza e serenidade com que se portou no episódio da Operação Navalha, ao ser preso espalhafatosa e desnecessariamente, numa ação arbitrária, por falta de provas coligidas;
- pelo seu desempenho como artífice e coordenador da Frente de Libertação, na histórica vitória nas urnas em 2006, derrotando pela vez primeira um candidato do Grupo Sarney no Estado;
- pela lealdade em cumprir os compromissos assumidos com a Frente, permanecendo no Governo para não colocar em risco a eleição de Jackson, tendo para isso de abrir mão de disputar uma eleição quase certa para a Câmara Federal, embora soubesse que, sem mandato, ficaria desprotegido ante a fúria vingativa e revanchista do Senador Sarney;
- pela maneira ética com que tem se portado, permanecendo a residir na cidade, mas, sem exercer ou haver pleiteado qualquer função ou cargo público, e sem que haja feito qualquer interferência ou cobrança ao seu substituto, deixando-o completamente à vontade;
- por não haver postulado a referida candidatura, nem a coordenação da Frente, afirmando, quando perguntado, que esse papel não mais lhe cabe e sim ao Governador Jackson Lago;
- por prosseguir na sua luta contra o Grupo Sarney, escrevendo semanalmente uma coluna no Jornal Pequeno, onde analisa os óbices e problemas do Estado, diz o que conseguiu fazer, o que ainda precisa ser feito e aponta aquilo que considera absurdos cometidos pelo governo de Roseana Sarney;
- por ter acesso a todos os líderes responsáveis pela vitória da Frente de Libertação, eis a razão de julgar ser o ex-Governador José Reinaldo o nome, não ditado pela amizade alicerçada em décadas de convívio fraterno, mas que as atitudes e os fatos expostos apontam como o candidato natural à Prefeitura Municipal de São Luis.
Cel Márcio

quarta-feira, 9 de abril de 2008

MEA CULPA

MEA CULPA
Cristovam Buarque
02 de março de 2008

Muitas vezes um escritor, se é escritor genuíno e não apenas um
vendedor de si mesmo, tem de escolher entre dizer a verdade e ser
persuasivo. Isso acontece quando a verdade que ele encontra é tão
inusitada e chocante que não pode amoldá-la nem aos hábitos mentais
nem às preferências do público. Se ademais ela é também complexa e
obscura, tudo o que ele pode fazer é tentar verbalizá-la o mais
fielmente possível, sem buscar ser aprovado pela maioria ou
compreendido por todos. Ele terá então de escrever só para as pessoas
inteligentes e honestas, que não são abundantes em parte alguma do
universo -- e as demais o considerarão, na mais branda das hipóteses,
um pedante empenhado em humilhá-las.
Nas últimas décadas, creio ter sido o único brasileiro que viveu essa
experiência, pois os outros, repetindo mensagens previamente aprovadas
pelo consenso do seu grêmio e da platéia, podiam esmerar-se em tornar
esse alimento costumeiro cada vez mais fácil de absorver, ao ponto de
derreter na boca sem ser preciso mastigá-lo.
A verdade que encontrei é dura, temível e repugnante: há uma revolução
comunista em marcha no continente, prometendo reencenar aqui a
tragédia do Leste europeu, e fazê-lo sob os mesmos pretextos
edificantes usados lá. Na implementação desse projeto macabro
colaboram centenas de partidos políticos, ONGs, quadrilhas de
narcotraficantes, seqüestradores e assassinos, bem como vários
governos da América Latina, incluindo o nosso. É a maior articulação
revolucionária que já se observou no mundo, e a entidade que a
promove, o Foro de São Paulo, permaneceu durante dezesseis anos sob o
manto do segredo protetor, estendido sobre ele pelo cinismo da
desconversa governamental e pela solicitude abjeta da mídia cúmplice.
A expressão "verdade inconveniente" foi tão prostituída pelo sr. Al
Gore que reluto em usá-la, mas não há outra para explicar a tempestade
de ódio que se abateu sobre mim por ter contado essas coisas. Se os
políticos que lucraram com o silêncio, e os chefes de redação que
tentaram calar a minha boca, e os leitores que me insultaram, e os
presumidos experts em América Latina que usaram o peso da sua
autoridade como tampão para impedir o vazamento dos fatos tiverem
algum dia de me pagar reparações, sem dúvida me tornarei milionário um
dia antes de ficar senil.
Mas o dano que sofri dessas criaturas é nada, rigorosamente nada, em
comparação com o mal que fizeram ao seu país e a toda a América
Latina. Agora, que a verdade rejeitada finalmente se impôs aos olhos
de todos e os seus detalhes escabrosos começam a saltar
incontrolavelmente como pulgas, o continente está em pé de guerra e o
nosso governo já tomou posição, provando que é, como eu sempre disse
que era, aliado incondicional das Farc, de Hugo Chávez, da ditadura
cubana e, enfim, de tudo o que não presta.
Ao longo desses anos, dezenas de milhares de pessoas morreram sob o
impacto da criminalidade crescente, do narcotráfico, das guerrilhas --
e a maré montante da violência revolucionária, longe de arrefecer,
ameaça agora subir mais alto ainda, com a eclosão da guerra longamente
preparada pelo sr. Hugo Chávez e pelas Farc, tramada nos encontros do
Foro de São Paulo sob o sorridente patrocínio do nosso presidente da
República.
Tudo isso poderia ter sido evitado, bastando que os formadores de
opinião cumprissem o seu dever em vez de xingar e boicotar quem o
cumpria. Agora é tarde. Tudo o que eles podem é elevar a farsa à
segunda potência, passando a falar do assunto com ares de quem o
viesse fazendo há séculos.
A negação da existência e das atividades do Foro de São Paulo foi um
crime comparável à negação do Holocausto, guardadas, é claro, as
proporções, mas ressalvado também o fato de que uma buscou encobrir os
horrores do passado, a outra os horrores presentes e futuros.
Eu mesmo, como ex-ministro no primeiro mandato do atual governo, sei
que fui completamente incompetente, e pior, fui conivente com os
desmandos políticos. Nada fiz para melhorar este país.

COMENTÁRIO: Faz anos que os militares, em Artigos publicados na mídia, denunciam à Nação a exisTência do Foro de São Paulo, alertando representar o mesmo uma ameaça real aos fundamentos democráticos. O FORO é integrado por esquerdistas de toda a América Latina,reunindo socialistas e comunistas num só balaio, onde convivem desde o sociólogo vendilhão da Vale e criador de indenizações para os que com arma na mão tentaram comunizar o Brasil, passando pelo apedeuta, omisso ou cúmplice em relação ao mensalão, pelo comunista Fidel Castro,por representantes das FARC e de Partidos, Organizações ou facções contrários aos princípios democráticos. Por saber serem as Forças Armadas um obstáculo aos propósitos estabelecidos no FORO,motivou FHC a criar o Ministério da Defesa e terminar com os Ministérios militares.
Os graves problemas de Segurança Nacional em curso na Amazônia são decorrentes da existência do FORO e da omissão impatriótica do Governo LULA que, integrando o FORO, optou pela falta de ação, maneira encontrada para trair o País, permitindo atentado contra a sabedoria e os interesses nacionais. Felizmente, custou, porém,aflorou o patriotismo e o senso de responsabilidade do Autor do Artigo, ao reconhecer a sua culpa, criticando o FORO e alertando sobre os seus propósitos.
Cel Márcio

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