quarta-feira, 11 de junho de 2008

ARTIGO VERSANDO SOBRE GAYS NO EXÉRCITO

JOGO SUJO PARA ABALAR A CREDIBILIDADE DO POVO NAS FFAA SERÁ UM TIRO NO> PÉ>>



Por Rebecca Santoro : rebeccasantoro@ gmail.com>>>





"Freira processa Igreja Católica por ter sido desligada de sua> congregação depois de posar nua para uma revista masculina de grande> circulação nacional".>> As pessoas estão obrigadas a ser freiras? Não. As pessoas estão> obrigadas a posar nuas? Não. Concorda-se, portanto, que as duas atitudes> são tomadas pela livre e espontânea vontade de quem as pratica, certo?> Quando uma pessoa opta por ser freira, ela passa por todo um processo de> adaptação e de testes, o que inclui tomar conhecimento do que poderá ou> não fazer depois de concretizar seus votos. É óbvio, então, que ela> estará consciente da opção que fará. Ninguém vai perguntar à candidata> se ela pretende vir a posar nua um dia. Isto está entre as coisas que a> pessoa já sabe de antemão que não poderá fazer. Posar nua não é> proibido. Proibido, pelas regras da Igreja, é ser freira e, enquanto> tal, posar nua.>> E vem a pergunta: qual é o problema de uma pessoa ser freira e posar> nua? O fato de posar nua impediria o exercício da missão de freira?> Provavelmente, para mim ou para o leitor as respostas a estas duas> questões poderiam ser TALVEZ NENHUM e ACHO QUE NÃO. Acontece que não se> trata de opinião.Existe uma Instituição, com regras claras a respeito do> comportamento que seus integrantes têm que respeitar. Se você não> concorda com as regras dessa Instituição, basta não fazer parte dela. É> uma questão de inteligência, de caráter.>> O que não está correto é uma pessoa passar a fazer parte de uma> instituição, sabendo antecipadamente dos direitos e dos deveres que> terá, e, lá dentro, descumprir normas e regras, deliberadamente, e ainda> por cima pretender que a instituição mude seu regulamento para atender> seus desejos particulares. Isso não é coisa de gente séria.>> A manchete acima não é verdadeira, mas é uma boa forma de traduzir o que> vem acontecendo dentro das FFAA, com gente que pretende mudar as regras> da instituição para atender a seus anseios pessoais. São os homossexuais> que querem porque querem que a instituição das FFAA passe a abraçar a> causa gay, abrindo exceções privilegiadas às suas regras, para aqueles> que não tiveram a decência e a honestidade de não entrarem na Força, por> terem objetivos pessoais incompatíveis com as regras de comportamento> impostas pelas mesmas.>> Não que nas FFAA não existam homossexuais. Eles existem em todos os> lugares. Não que o fato de ser homossexual impeça alguém de seguir a> carreira militar. Tanto é assim que não faz parte do exame de admissão> na Força nenhum questionamento a respeito de opção sexual. A única coisa> que se exige é que cada um de seus membros, sejam eles homens ou> mulheres, homo ou heterossexuais, desfrutem de suas opções sexuais entre> quatro paredes, longe dos estabelecimentos militares. Além disso, o> indivíduo terá que cumprir uma série de exigências estabelecidas por lei> militar específica, as quais, se vier a descumprir, estará sujeito às> punições cabíveis, igualmente regulamentadas. É a regra do jogo para> servir às FFAA. Quem não concordar com as mesmas, basta não seguir a> carreira militar.>> Mas, quem dera aos brasileiros, se a discussão em torno desse tema fosse> apenas um embate entre a lógica mais óbvia de alguns contra o delírio de> outros que não aceitam a realidade como ela é. Um embate desgastante,> mas pontual.>> Acontece que não se trata disso. Como bem disse Reinaldo Azevedo em seu> irretocável artigo sobre o assunto: "A Vítima é o Éxército". Mas, vítima> de quê? De ação dos gays, pura e simplesmente? É claro que não. A ação é> milimetricamente coordenada e a intenção é a de desmoralizar o Exército> Brasileiro perante a opinião pública, para que o povo - ou 90% dele -> pare de confiar e de apoiar as FFAA, como vem fazendo sempre e> invariavelmente, sobre todos os assuntos em que estas estão envolvidas,> apesar de toda a campanha que a esquerda faz, há 30 anos, para difamar a> instituição.>> A mais nova investida contra a Força, uma campanha vil, de gente> desonesta e de mau caráter vai acabar de duas formas: ou terá sido um> tiro no pé para a causa gay ou o terá sido para este governo, que talvez> tenha finalmente extrapolado todos os limites da tolerância por parte> dos militares. Se acontecer a primeira hipótese, problema dos> homossexuais honestos que apenas querem viver em paz e com dignidade -> será mais um estigma negativo que terão que carregar. Se acontecer a> segunda hipótese, as conseqüências são imprevisíveis.>> Eu prefiro achar que, em todos os casos ultimamente veiculados pela> imprensa, o descumprimento claro e óbvio de princípios regimentares que> nada têm a ver com homossexualidade, por parte dos sujeitos é tão> gritante, que a hipótese mais provável é a de que o alardeamento dos> casos tenha sido um tiro no pé da própria causa gay. Isso porque, em> todos eles, fica patente a falta de seriedade, de profissionalismo e de> controle emocional por parte dos apelantes, além de muito claras também> as razões pelas quais tenham sido desligados da Força e/ou punidos.>> A intenção da campanha é fazer com que o povo ache que a instituição> militar abriga gente desequilibrada, por um lado, e preconceituosa, por> outro. Isso para fazer com que a sociedade pense que homens da> instituição não tenham moral para opinar com seriedade sobre causas> nacionais, como o fez, recentemente, o General Heleno, com o apoio de> toda a tropa militar, sobre a questão da demarcação em terras contínuas> da reserva indígena Raposa da Serra do Sol e sobre a questão indígena> propriamente dita - fato que REALMENTE obrigou o governo a recuar em> relação à execução da expulsão dos não índios da reserva e que levou a> questão para o STF.>> Alguém tem a mínima dúvida de que se trate exatamente disso?> O governo levou uma lavada de oposição nacional vinda de todos os> setores da sociedade. Além disso, percebeu que a barreira que o impede> de realizar todos os seus planos populisto-comunista s no Brasil, não> está nem um pouco perto da dissolução, como talvez julgasse. E o maior e> mais difícil ponto de se derrubar desta barreira são, sem sombra de> dúvidas, as FFAA. Não está sendo fácil para o PT fazer no Brasil o que> muitos de seus companheiros estão conseguindo fazer em países vizinhos> nossos.>>> ENTENDA O LADO DO EB>>> 1. Sargentos Laci Marinho de Araújo e Fernando Alcântara de Figueiredo>> Os sargentos Laci Marinho de Araújo e Fernando Alcântara de Figueiredo,> que saíram na capa da revista Época, vivem sob o mesmo teto, como um> casal, desde 1997. É claro que quem servia com os dois, desde o soldado> até o comandante, no mínimo suspeitava do que se passava entre os dois> sargentos. Nunca foram incomodados. Em 2000, Laci, que também é cantor,> montou o show "Eu queria ser Cássia Eller", no qual fazia cover da> cantora, que morreu em 2001. O parceiro Fernando é uma espécie de> empresário de Laci. Os dois dizem que, a partir do momento em que> passaram a fazer 'sucesso' com o show, começaram a sofrer 'preconceito'> de seus superiores.>> Entretanto, o regulamento militar proíbe expressamente o exercício por> parte de militares de atividade profissional paralela. Um 'bico' aqui,> outro ali, tudo discretamente, todo mundo pode até fingir que não sabe,> uma vez que é publico e notório que o salário dos militares é uma> vergonha mesmo. Mas, fazer sucesso, ficar famoso, aí é diferente. Não dá> pra fingir que não se está vendo. Mesmo assim, os dois sargentos> continuaram na instituição, durante longos 6 anos, até que, como> acontece, NORMALMENTE e com TODOS os militares, ambos foram transferidos> para servir em outras unidades: Laci para Osasco (SP) e Fernando para> São Leopoldo (RS).>> Foi aí que as coisas ficaram complicadas para os dois sargentos que,> naturalmente, não querem se separar, mas também não querem sair das FFAA> e perder salário e futura aposentadoria garantidos, entre outros> pequenos benefícios. Foi então que o sargento Lacipassou seis meses fora> do trabalho, alegando problemas de saúde, sem, entretanto, como> esclarece nota do Centro de Comunicação Social do Exército, 'apresentar> laudos médicos referentes aos exames determinantes comprobatórios de seu> estado de saúde, bem como tendo recusado-se a receber médico militar> especialista (neurologista) que se deslocara até a sua residência para> atestar sua condição e compor os autos da investigação'.>> Na mesma nota, o EB esclarece que 'prescindir do serviço de um> profissional, por motivo de saúde, é previsto no regulamento e na Lei> militar, mas que cabe, no entanto, ao mesmo profissional, seja civil ou> militar, atestar esta condição, sem a qual ficaria caracterizado o> afastamento como irregular e sujeito, portanto, aos rigores da> legislação'. Não haveria, portanto, esclarece a nota, 'sentido na> relutância em apresentar os tais laudos técnicos, já que a alegada> enfermidade poderia ser geradora, inclusive, de abertura de um processo> de reforma, por doença, com o amparo do Estado'.>> É por causa desse afastamento não justificado do EB que o sargento Laci> Marinho de Araújo encontrava-se na situação de desertor e de foragido da> justiça militar, desde maio de 2007, até ser preso, dentro da Rede TV,> depois de conceder entrevista, ao vivo e a cores, para todo o Brasil, no> programa Super Pop, apresentado por Luciana Gimenez - fato que, é claro,> obrigou o EB a cumprir a lei e a efetuar a prisão de Laci, uma vez que> milhares de brasileiros sabiam exatamente onde se encontrava o foragido> da justiça militar.>>> 2. Sargento Fabiano de Barros Portela>> Baseado na nota de esclarecimento do EB à revista Época, depreende-se o> seguinte sobre este caso:>> O ex-Sargento Fabiano de Barros Portela incorporou-se às fileiras do> Exército em fevereiro de 1999, na Escola de Saúde do Exército, onde> realizou o Curso de Formação de Sargentos de Saúde.>> Para os sargentos, mesmo os de carreira e após sua formação, é> necessário processo administrativo (reengajamento = "renovação de> contrato"), por períodos sucessivos, para a prorrogação do tempo de> serviço, com a possibilidade de se atingir a estabilidade.>> Esclarece a nota do Exército que, no caso específico de Portela, 'a> partir do momento em que passou a apresentar problemas de saúde, foram> adotadas pelo EB todas as medidas necessárias para o seu> restabelecimento, cumprindo-se a Lei ... no que diz respeito à> assistência médico-hospitalar'. Até que, em junho de 2006, 'o militar> passou a apresentar um quadro de depressão profunda, que o prejudicava> em seu desempenho profissional' ... 'Foi, então, encaminhado ao Hospital> Geral de Juiz de Fora e, posteriormente, à Junta Médica de Inspeção de> Saúde, que lhe concedeu sucessivas licenças para tratamento de saúde> própria, por um período de dois anos'.>> Em dezembro de 2006, portanto, o sargento teve seu requerimento de> engajamento (tempo de serviço prorrogado) indeferido pelo Comandante do> 17º Batalhão Logístico, por contrariar dispositivo legal que impõe que o> militar, para ter seu engajamento deferido, deve estar apto em inspeção> de saúde. Entretanto, o Sargento Portela não foi licenciado das fileiras> do Exército, naquela oportunidade, por permanecer em tratamento de> saúde. Finalmente, em abril de 2008, o ex-militar, depois de estar> restabelecido (após a cirurgia de mudança de sexo) foi licenciado do> Exército Brasileiro.>> O sargento Portela nunca possuiu estabilidade, por não ter completado os> dez anos de serviço necessários para que isso acontecesse, inclusive> porque, dos nove anos nos quais seu nome constava como militar, ele> passou dois anos afastado para tratamento de saúde. Também não pode ser> reformado, pois a reforma é concedida àqueles com incapacidade> definitiva para quaisquer tipos de atividade remuneratória ou laboral.>>> COMENTÁRIO:>> Tenho evitado abordar o assunto por entender que trata-se de casos> esparsos, que não possuem a repercussão que lhes pretende dar a mídia,> particularmente os dois canais de televisão que reproduzem à exaustão a> prisão do sargento pederasta, mentindo ser tal fato uma represália à> pederastia, mesmo sabendo das reais circunstâncias que envolvem a tal> prisão.>> Movimentam-se os ativistas de sempre em favor dessas novas "vítimas do> preconceito" , no sentido de pressionar os Comandos Militares para> "aceitarem o fato consumado".>> Segundo o art 142 da CF, as Forças Armadas são instituições nacionais> permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na> disciplina e o inciso X do § 3º do mesmo artigo reza que a lei disporá> sobre o ingresso nas Forças Armadas, (...) a estabilidade (...) os> direitos, os deveres, (...) e outras situações especiais dos militares,> consideradas as peculiaridades de suas atividades. Essa lei é a de nº> 6.880/80, conhecida como Estatuto dos Militares.>> Façamos votos de que os chefes militares não aceitem mais uma humilhação> às tradições das instituições que administram, exercendo seu dever moral> e jurídico de defendê-las com todos os meios disponíveis, sem a> preocupação de desagradar os aliados do "politicamente correto".>>


COMENTÁRIO : Nada comentarei, pois pretendo escrever um Artigo sobre o assunto.Cel Márcio