sexta-feira, 4 de abril de 2008

O PRESIDENTE, A MINISTRA E O PAC

É preciso informar ao Presidente apedeuta que a cada vocábulo corresponde um significado, uma definição, uma pessoa ou uma coisa, e que a recíproca é verdadeira, ou seja, a cada atributo, a cada pessoa, a cada coisa corresponde um vocábulo, isso é, um nome, e que ele precisa se esforçar para não trocar o emprego dos vocábulos, evitando assim tributar a alguém um qualificativo que não possua.
Essas considerações resultam do fato de haver o apedeuta, na ânsia de defender a sua preferida para sucedê-lo, afirmado ter ela de ser respeitada pela sua história, referindo-se àquela Ministra a quem, para ajudá-la eleitoralmente, propiciando colocar o seu nome em evidência, intitulou de “MÃE DO PAC“, ou seja, mãe do Programa de Aceleração do Crescimento
Como a Ministra é ex-terrorista, planejadora de roubo de cofre e de assaltos a Quartéis, sendo nome exponencial entre aqueles que traíram a Pátria, seqüestraram autoridades, assaltaram Bancos e explodiram bombas, ferindo e matando pessoas inocentes, e hoje, como recompensa, integram a cúpula do Governo, entulham cargos em Ministérios e se empanturram com a fortuna que recebem como prêmio indenizatório por terem impatriótica e irresponsavelmente traído a Pátria e praticado tantos crimes, quando atuavam na clandestinidade.
O apedeuta que nunca foi terrorista, mas, que também faz parte dos privilegiados e diletos filhos do Tesouro Nacional, recebendo a sua indenização por haver sido preso, em razão das greves e arruaças promovidas no ABC paulista, quando líder sindical, ao intitular a Ministra de ”Mãe do PAC“, não foi feliz, pois, como ninguém viu ainda qualquer crescimento acelerado ou não em obras públicas de Infra -Estrutura, mas, leu, viu e ouviu muita gente denunciando o aumento acelerado da patifaria e da corrupção no Governo petista, via ambulância, mensalão e cuecão, poderá interpretar significar a aludida sigla : Mãe do Programa de Aperfeiçoamento de Criminosos.
Iniciei este Artigo, afirmando que o Presidente não emprega corretamente os vocábulos, conforme a situação exige. Ao defender com entusiasmo a sua amiga, a ex- terrorista e atualmente Ministra, acusada de organizar um dossiê contra FHC, alegou, entre outras coisas, ser preciso respeitá-la “pela sua história“, pergunto: que história? Assalto a Quartel e a Banco, roubo de cofre e ação de seqüestro é história ou são crimes anistiados?
Na realidade, a ex-guerrilheira nomeada Ministra pelo apedeuta, não tem história e nem mesmo biografia, pois os registros relevantes sobre a sua vida são os normais e usuais em Folhas Corridas.
O mensalão não deu em nada, podendo já o apedeuta parar de se passar por cego, surdo e mudo, já que contra a sua pessoa nada pega. No escândalo do mensalão, qualquer brasileiro, que não seja petista fanático, constatou haver o Governo se omitido na apuração dos fatos, por companheirismo ou por cumplicidade. No atual escândalo dos cartões, o inadmissível sigilo acobertou o que poderia ser outro mar de lama. O milagre do elevado índice de aprovação popular do Governo do apedeuta, não é resultante de trabalho honesto e profícuo, porém, do clientelismo eleitoreiro das Bolsas.
Cel Márcio