É IMPRESCINDÍVEL MUDAR DE ATITUDE!
Por:MÁRCIO MATOS VIANA PEREIRA
Ontem: firmeza; hoje: timidez; amanhã: ?
É responsabilidade do Presidente da República prover a Segurança Interna do país, assim como é missão constitucional das Forças Armadas (FA) defenderem a Pátria.
Desde o início do governo Sarney, mas, com ênfase paranóica a partir do corrupto governo FHC, prosseguindo a prática com igual furor no atual e também corrupto governo petista, por absoluta falta de patriotismo e de responsabilidade para com o Brasil, as ações revanchistas, anteriormente esparsas, passaram a ser coordenadas, após o fórum de São Paulo, com o objetivo de desestruturar e desarticular as FA, indiferentes ao fato de, em assim agindo, também desestruturarem e desarticularem a Defesa Nacional.
Seguindo uma estratégia, suprimiram os Ministérios militares, com o objetivo de isolarem os militares, privando-os de despachar com o Presidente da República, obstruindo-lhes o canal de reivindicação direta. Utilizando a tática do torniquete econômico, com cortes substanciais nos recursos orçamentários, provocaram o sucateamento de fábricas, arsenais e parques de armamentos, reduzindo a capacidade operacional das Forças, pela inanição da cadeia de suprimentos bélicos.
Completando a urdida trama, adotaram uma política salarial injusta destinada a levar à isquemia os lares militares, certos de abalarem os valores e as convicções dos seus integrantes. Faz treze anos de oprimida angústia, pois os salários comprimidos geram a cada ano maiores privações, afetando a vida familiar e a educação dos filhos, sem reflexos na atividade funcional, em razão de serem os militares, por formação, treinados a encarar vicissitudes como obstáculos a superar, mantendo incólume a dedicação ao dever, ao Brasil e á profissão, certos de que indispensável é a preservação da disciplina, da união e do patriotismo como apanágio das virtudes militares.
Tratam as Forças Armadas como Instituições de segunda categoria, se comparados os salários dos militares aos dos integrantes da Polícia Federal e da Polícia Militar de Brasília. Sendo a mesma a fonte pagadora e a origem dos recursos, qual o motivo da discriminação?
É atribuição do governo, conforme o prescrito nas Diretrizes da Política de Defesa Nacional :
m) aprimorar a organização, o aparelhamento, o adestramento e a articulação das Forças Armadas, assegurando-lhes as condições, os meios orgânicos, e os recursos humanos capacitados para o cumprimento da sua destinação constitucional.
n)
o)
p) garantir recursos suficientes e contínuos que proporcionem condições eficazes de preparo da Forças Armadas e demais órgãos envolvidos na Defesa Nacional
O governo, ainda que alertado para o crime que vem praticando contra a Defesa Nacional e contra as Força Armadas, utilizando a mesma tática usada, quando encobria os pilantras envolvidos no escândalo do mensalão, se faz de cego, surdo e mudo para prosseguir com a estratégia de desmonte das Forças Armadas.
Como os entendimentos que vinham sendo mantidos no sentido de minorar os problemas, não passaram de promessas e mentiras, arte em que é mestre o Ministro da Defesa, réu confesso de haver fraudado a Constituição, é hora de os Comandantes das três Forças quebrarem o prudente silêncio, demonstrando não serem cúmplices na desarticulação das Instituições que comandam.
É preciso tomar uma atitude que defina posição. Por que não difundir um Manifesto à Nação, vigoroso e enfático, mostrando a realidade da situação a que foram relegadas as Forças Amadas e as conseqüências decorrentes, chegando ao absurdo de estarem impedidas de cumprirem determinadas missões, incompatíveis com a disponibilidade dos meios logísticos e operacionais existentes?.
Denunciem o projeto em tramitação no Congresso, objetivando levar a política para os Quartéis, ao permitirem a filiação de militares em Partidos políticos. Denunciem que a adoção de hábeas corpus para punição disciplinar significará um atentado contra a disciplina e a hierarquia, pilares de sustentação das Instituições militares.
No Manifesto deve ficar claro não caber às Forças Armadas apurar as denúncias de corrupção que escandalizam a Nação, pois há órgãos e Poderes investidos dessa atribuição. Têm os militares a exata noção de que não são mentores, nem censores da Nação, mas também sabem ter o dever de repelir com altivez o ultraje de serem tratados como parias ou mendigos.
As Forças Armadas são subordinadas ao Presidente da República e ao Poder civil, porém, como Instituições Nacionais permanentes não têm de implorar, nem de aceitar humilhações para continuar existindo.
Feitas as denúncias, ante a gravidade do teor do Manifesto, acredito que competirá ao Conselho da República pronunciar-se, levando em consideração tratar-se de” questão relevante para a estabilidade de três Instituições democráticas, conforme prescreve o item II do Artigo 90 da Constituição de 1988.
Comandar é exercer liderança! Desconheço exemplo de líder mudo! A dignidade e a ética militar exigem que as Forças Armadas não mais aceitem a continuidade da situação atual. Então é preciso planejar e definir o próximo passo após o Manifesto, caso o governo insista em mostrar-se irredutível. Sem idéia de golpe, pois é imperioso respeitar a vontade expressa nas urnas, há espaço para outras ações firmes.
É inadmissível que um país, com as dimensões e potencialidades do Brasil, mostre-se indefeso face à fraqueza das suas Forças Armadas, as quais, sem poder de dissuasão, estão incapazes de desestimular cobiças, aventuras e violações territoriais.
Ainda que o preço do Manifesto custe a perda dos Comandos, sairão como líderes, admirados pelos subordinados e demonstrando aos brasileiros que, contrastando com a banda podre da estrutura governamental, a união, a lealdade, a seriedade, o dever, a honra e a dignidade são valores da ética militar
Considero impróprio o movimento de esposas em protestos reivindicatórios. Ajudam já em muito, fazendo o milagre de administrar os parcos salários com as despesas nos lares. Considero preferível nada fazer, a agir acobertado em saias.
A História não se apercebe dos tímidos, nem dos acomodados. Ela é o túmulo daqueles que no seu tempo foram personagens das estórias.
COMENTÁRIO:Utilizarei este espaço não para opinar sobre o Artigo, mas para complementá-lo, pois foi escrito e publicado em 20/02/2008 antes, pois,da participação, no Canal Livre da tv Bandeirantes,do Gen Heleno que, na qualidade de entrevistado, quebrou a letargia que parecia haver sido inoculada no âmbito das Forças Armadas. O Gen Heleno discorreu com franqueza sobre assuntos de sua seara, na qualidade de Comandante Militar da Amazônia, abordando, com conhecimento de causa ,inteligência e disciplina, focado na verdade e com patriotismo, temas sensíveis como a demarcação da Reserva indígena Raposa Serra do Sol e política indigenista em curso. Conhecendo com profundidade o assunto,manifestou-se contrário à demarcação da Reserva em terreno contínuo e cosiderou quase caótica a atual política indigenista adotada pela FUNAI. Alertou que, se mantida a demarcação pretendida,o Brasil correrá o risco futuro de perder a soberania sobre a referida área. Foi um alerta patriótico de um militar apolítico, competente e sério.
As palavras do Gen Heleno ecoaram e repercutiram nacionalmente, obtendo apoio e comentário favoráveis dos brasileiros preocupados com o futuro, com a grandeza e com a soberania da pátria. No seio do Governo, entretanto, o apedeuta Presidente e principalmente esse arremedo de político, ex-integrante de organização terrorista e medíocre Ministro da Justiça, com veleidade de ser jurista e mais alguns arautos da banda moralmente podre petista engendram punir o Gen Heleno,conforme circula na Internet, por não haverem assimilado a sua entrevista e com o objetivo real de servir de exemplo para os demais militares,numa tentativa de desestimular qualquer outro pronunciamento, retornando à situação anterior,quebrada corajosamemte pelo Gen Heleno, quando, desempenhando o triste e aviltante papel de cego, surdo e mudo as três Forças Armadas em nome da disciplina assimilavam provocações e evanchismos, afrontando a dignidade da farda e ferindo a honra e a ética militar. O Gen Heleno tornou-se líder no âmbito militar porque fez o milagre de despertar as F. Armadas do imobilismo silencioso que as ultrajavam.
Noticia-se que todos os oficiais do último posto das três Forças seriam ainda este ano transferidos para a inatividade, de acordo com um planejamento em elaboração, oriundo do maquiavelismo do General zero, o fraudador da Constituição e Ministro da Defesa,com os desvaneios do visionário Ministro de Assuntos Estratégicos,o qual de cientista foi pela mágica do apedeuta transformado em estrategista militar. A mídia anunciou também que decorridos vinte e nove anos, pousando de jurista o grotesco Ministro da Justiça resolveu investir contra a ANISTIA,defendendo a tese idiota de que somente condenados podem ser anistiados. Se houvesse lógica na tese, qual a razão de os revoltosos de Jacareacanga e Aragarças haverem sido anistiados no Governo Juscelino sem terem antes sido condenados? Por que, somente agora, fora de tempo e de conveniência política despertou o Ministro para essa idéia?
O mais nefando dos crimes é trair a pátria! O Ministro e todos os ex-integrantes de Organizações terroristas que financiados pelo Movimento Comunista Internacional trairam o Brasil, tentando transformá-lo em satélite comunista, têm de responder pelo crime de traição e como praticaram atentados, sequestros, assassinatos, assaltos e roubos, cada um terá de responder pelo que praticou. Esses crimes são tão ou mais hediondos do que a tortura, crime pelo qual os militares são acusados. Comece o seu julgamento pela musa do apedeuta, a coordenadora do PAC, tentando descobrir o que ela fez ou onde guardou ou gastou o dinheiro roubado do cofre de um ex-governador paulista. Seria uma excelente maneira de o Ministro provar a sua coragem, se for capaz. Membros do Ministério Público de São PAULO teriam ajuizado ações contra dois ex-Comandantes de DOI/CODI nos idos revolucionários, os Coronéis Ustra e Maciel, ambos na Reserva faz longos anos, sob a alegação de práticas de torturas e assassinatos, quando chefiaram a OBAN, praticando, segundo interpretação grotesca, crimes contra a humanidade. Trinta anos depois o que teria motivado essa atitude intempestiva, e parcial dessas caricatas figuras que deslutram o MP, pois por ideologia ou má fé cínica, analisando a História, só notaram a existência de tortura ,sendo cegos em relação ao compêndio de crimes praticados pelos terroristas de ontem e que hoje, mamando nas tetas do Tesouro, recebem indenizações, sendo algumas milionárias, pagas pelos Governos corruptos de FHC e do APEDEUTA.
Ressalto o que afirmei no Artigo agora complementado e acima transcrito." È preciso tomar uma atitude que defina posição". "é hora de os Comandantes das três Forças quebrarem o prudente silêncio, demonstrando não serem cúmplices na desarticulação das Instituições que comandam" Declarem peremptoriamente que não mais aceitarão revanchismo , humilhações, nem retaliações. Que é obrigação do Presidente da República como seu Chefe Supremo defendê-las e que , se não o fizer, permitindo desrespeito ou violações ao Decreto de ANISTIA,as F.Armadas saberão fazê-lo, sendo inflexivéis na defesa de qualquer militar acusado ou processado por crimes de tortura praticados, quando combateram e derrotaram terroristas e traidores. Urge afirmar com decisão e sem exitação que se não prevalecer em relação à tortura o respeito absoluto à ANISTIA, não sendo levado em consideração a FORÇA DO DIREITO,é possível que entendam o DIREITO DA FORÇA.
Cel Márcio
segunda-feira, 19 de maio de 2008
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