domingo, 31 de agosto de 2008

ARTIGO

BRASIL SOBERANO

VAlte(Ref) Sergio Tasso Vásquez de Aquino


Incorporando-me à Marinha Brasileira, prometo(...) dedicar-me inteiramente ao serviço da Pátria, cuja honra, integridade e instituições defenderei com o sacrifício da própria vida”. Esse juramento solene, proferi-o diante da Bandeira Nacional, em 11 de junho de 1954, na Escola Naval, e tem sido compromisso de toda a minha vida. Repito-o neste instante, com toda a alma!
Juramentos semelhantes têm sido feitos, ao longo da História e até o dia de hoje, por todos os militares do Brasil e pelos reservistas das Forças Armadas, apenas alternando as expressões “Marinha Brasileira”, “Exército Brasileiro”,”Força Aérea Brasileira”, conforme os casos.
Os militares do Brasil são os defensores da Pátria e da sua soberania, os garantidores da sua independência e da integridade do patrimônio nacional, e os responsáveis maiores por sua segurança, embora esta seja tarefa a ser compartilhada por todos os cidadãos.
As Forças Armadas não são guardas pretorianas de governantes, nem milícias de governos, nem apenas instrumentos de coação do Estado, mas sim servidoras e defensoras da Nação Brasileira, a cuja realização dos Objetivos Permanentes subordinam sua existência, põem à disposição seu gládio e o uso da violência, que é seu apanágio, se e quando necessário. Por isso, são as orgulhosas Forças Armadas Nacionais!
A partir de 1990, um vento de loucura, diabólica e deliberadamente concebido e fomentado, vem varrendo nossa sociedade, atingindo os fundamentos básicos da nacionalidade – Homem, Terra e Instituições – e relegando à desimportância valores, costumes e tradições que sempre nos caracterizaram como brasileiros, um povo único e capaz de grandes feitos. Tudo se vai deteriorando e tornando relativo, mesmo os conceitos de justiça, ética, paz, democracia, e cunhas e divisões se vão, de propósito, plantando numa civilização que sempre foi considerada abençoada, exatamente por ser modelo de harmonia e de fraterno entendimento entre os distintos. Invejados pelo mundo, construíamos uma civilização que era a radiosa promessa para o amanhã, irmanados por aquilo que nos distinguia, destacava e unia: éramos, todos e apenas, Brasileiros!
Os governos do Brasil, ao longo da História e como era natural, sempre colocaram o interesse nacional em primeiro lugar. O mesmo sempre têm feito os governos dos países mais fortes, os que maior influência exercem na arena internacional, a despeito de eventuais arranhões à imagem, antipatias e reações que tal atitude possa provocar. Estranha e infelizmente, porém, a partir de 1990 os sucessivos governos da República vêm cedendo a pressões externas, aceitando imposições e adotando medidas que acabam limitando a soberania e gerando fontes de intranqüilidade no presente e de insegurança para o futuro.
Casos emblemáticos são os da delimitação do chamado “território ianomâmi”, e demais terras que passaram a ser consideradas “indígenas” ou “quilombolas”, e da abertura do mercado nacional aos centros mundiais da usura. O resultado foi a crescente e descabida interferência externa em nossa vida nacional, fato jamais antes visto em nossa trajetória de país independente, e a subordinação crescente da política governamental aos centros mundiais de poder, estatais ou financeiro-econômicos, em detrimento das sólidas Política e Estratégia Nacionais que havíamos formulado ao longo dos tempos, e que nos conduziam ao encontro de glorioso porvir.
Um auge dessa situação negativa foi alcançado no governo FHC, com toda a sorte de concessões tendentes a “permitir o ingresso do País no Primeiro Mundo”, grande e perigosa ilusão adotada a partir do governo Collor. Assim se passou com o generalizado e ainda pouco claro “processo de privatização”, pelo qual importantes projetos estratégicos, concebidos, criados e desenvolvidos por brasileiros e com nossos recursos, para acelerar o crescimento nacional e aumentar os fatores nacionais de segurança num mundo marcado de conflitos, foram transferidos, a preço vil, a privilegiados “investidores” estrangeiros e nacionais, e muitas empresas estatais estratégicas, construídas também com o esforço e os recursos brasileiros, uma vez “privatizadas”, passaram ao controle de estatais estrangeiras! Acentuou-se, então, de forma dramática, o processo iniciado em 1990, deliberado e cumulativo, de enfraquecimento do Estado Nacional e de suas Forças Armadas, as quais passaram a ter cada vez mais diminuído seu papel na vida nacional e restringidos os recursos para aparelhamento e prontificação e para remuneração digna dos seus integrantes.
O danoso processo de apequenamento do Poder Nacional continua em andamento nos últimos anos, agravado pelas tintas ideológicas da adoção de uma renascida “experiência socialista” em âmbito sul-americano, comandada pelos governos esquerdistas da região, entre os quais se inclui o nosso, influenciados por Fidel Castro e sob a égide do chamado “Foro de São Paulo”, que tenta compensar a Queda do Muro de Berlim e o fim do império soviético. Na economia, continuam vigindo os ditames herdados do período anterior, o que “deixa bem” a situação com os centros capitalistas de poder, enseja fontes paralelas de recursos aos poderosos de plantão e mantém iludida a nação, sob a versão, amplamente difundida pela propaganda oficial e pela mídia aliada, e aceita pela maioria pouco crítica e esclarecida da população, de “prosperidade econômica generalizada”. Na política interna, porém, recrudesce e ganha forças o processo de estabelecimento de “nova ordem” baseada nos ensinamentos de Marx e Lênin, mas sob as roupagens mais atraentes, eficazes e fáceis de ser digeridas pelos desavisados, quase sem sentir, de Gramsci! Na política externa, sucessivos e constrangedores episódios têm demonstrado maiores consideração e apoio aos interesses dos parceiros ideológicos externos, do que aos interesses e direitos do Brasil e dos seus nacionais! E as Forças Armadas permanecem sob ataque revanchista, cada vez mais ampliado, contidas, desprovidas dos recursos essenciais ao cumprimento de sua nobre e imprescindível missão, sofrendo em silêncio seu próprio calvário e o da nação esquartejada...
A violência crescente dos criminosos comuns contra os cidadãos é uma praga nacional, gravíssima nas grandes cidades, sem solução à vista. Soma-se a isso a agitação, de cunho político-ideológico, que se estende orquestrada e ciclicamente por todo o país, através das ações criminosas dos chamados “movimentos sociais”, MST e congêneres à frente, nas cidades e no campo, toleradas e mesmo incentivadas por quem tem o dever constitucional de as coibir. Tudo se processa como se vivêssemos situações e episódios de autêntico terrorismo guerrilheiro!
Dando palpites indevidos e de má-fé, porque subordinadas aos interesses ocultos a que servem, sobre assuntos amazônicos e outros, de exclusiva alçada e responsabilidade do País, proliferam, aos milhares e com ampla liberdade de ação, as chamadas ONGs, grande parte das quais estrangeiras e financiadas de fora, em ação paralela e coordenada com as “nacionais”, a maioria das quais recebe subvenção do Estado. Animam-se todas a imiscuirem-se nos assuntos nacionais, a dizerem-nos o que fazer e não fazer e a cobrarem, ruidosamente, obediência às suas ordens!
Assim, também em decorrência desse suspeito proselitismo, vão aumentando geométricamente as “áreas indígenas demarcadas”, cujas superfícies gigantescas e limites, inclusive na faixa de fronteira, são definidos por pequenos grupos de burocratas, reunidos a portas fechadas, sem auscultar os legítimos interesses nacionais, nem ouvir a opinião da Nação, nem mesmo dos seus representantes! Coincidentemente, grande parte delas assenta-se sobre a mais rica província mineral da Terra, plena de recursos raros, alguns dos quais somente aqui encontrados, e extremamente cobiçados pelos poderes internacionais e transnacionais.
Segundo relatos extensamente repetidos, existem já vastas regiões em que brasileiros são proibidos de entrar, na Amazônia Brasileira! E o canhestro e estranho, injustificável voto da diplomacia brasileira na ONU, em setembro do ano passado, se não corrigido e anulado, cria o risco de possíveis secessões no futuro, num país gigantesco cuja grande e invejada característica sempre foi o da unidade nacional, pelo estabelecimento de “nações indígenas” retiradas do território pátrio, a virem a ser reconhecidas internacionalmente pelos centros de poder que as vêm fomentando, para satisfação de seus próprios interesses e apetites sobre tão rica região!
Estamos, aqui e agora, para bradar, aos quatro ventos, nossa fidelidade, visceral e sem limites, ao Brasil Soberano e Senhor dos seus destinos! Sem aceitar interferências indevidas de quem quer que seja, convidamos os brasileiros a cerrar fileiras em torno do Brasil, para voltamos a construir nosso destino de grandeza, com a graça de Deus e o nosso esforço de patriotas!
O grande Projeto Nacional, que com tanta justiça e há tanto tempo acalentávamos, de uma Pátria dadivosa, fraterna e justa para todos os seus filhos, tão citado e conhecido como o “País do Futuro”, não é um sonho inalcançável, mas sim, se quisermos, realidade palpável, ao alcance das mãos e do nosso trabalho continuado, honrado e bem orientado!
Vamos unir nossos esforços, militares e civis, por todos os rincões do nosso Brasil Amado, e cumprir nosso dever de patriotas! Atendendo à exortação da Sabedoria Divina, que cada um doe os seus talentos – morais, espirituais, intelectuais, físicos, financeiro-econômicos - em benefício de todos e sem coisa alguma esperar em troca. Quem mais tiver para oferecer, que abra mais seu coração, mas que todos participemos da grande obra de redenção nacional. Ninguém é tão pobre, que nada tenha a ofertar, nem tão rico que nada tenha a receber!
Voltemos a buscar o Bem Comum, a procurar alcançar os Objetivos Nacionais Permanentes – soberania, integridade do patrimônio nacional, integração nacional, democracia, progresso e paz social – num ambiente de fraternidade sadia, de Segurança e Desenvolvimento, de Ordem e de Progresso. Isso é responsabilidade de todos nós, que nos orgulhamos de ser brasileiros, filhos desta Terra abençoada e dotados de fiel e dedicado coração verde- amarelo-azul-e-branco. Por isso, não traímos, não vendemos o Brasil, nem nos vendemos!
“Acautelai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós como lobos rapaces vestidos em peles de cordeiro”. Num ambiente de profunda desorganização ética e moral como o que vivemos, a mentira torna-se arma política de uso permanente, para semear confusão e divisão nas almas e inverter e perverter crenças e lealdades. É preciso vigiar e estar atentos, e jamais perder de vista o BEM e por ele lutar! A grandeza soberana do Brasil, o aproveitamento dos incomparáveis recursos de nossa terra para benefício de todos os brasileiros e a felicidade do nosso povo devem orientar nosso pensamento e nossa ação.
Olhares cobiçosos voltam-se para a Amazônia e projetos espúrios de assalto ao poder rondam o Brasil. Em sinistra simbiose, promovida por seus agentes mancomunados, a pinça internacionalista do capitalismo sem pátria e da mais ultrapassada ideologia de esquerda radical manobra nas trevas, para ameaçar o futuro da Pátria. Fiquemos de pé, com coragem e determinação, prontos a “combater o bom combate”, em todas as frentes, formas e modalidades, pela Terra de Santa Cruz!
A programada destruição da base ética e moral da sociedade, o endeusamento de falsos líderes, o crime, a corrupção, a violência e a impunidade que se espraiam, o repetido mau exemplo das pessoas que detêm o poder, o desprezo pela população, usada como massa de manobra, a aparente apatia de quem teria o dever de reagir ao mal que se espalha, a falta sentida de lideranças e de bons exemplos, vão conduzindo segmentos cada vez maiores do povo à desilusão, à descrença , à desesperança e à perigosa alienação. Impõe-se vigorosa e pronta reação das pessoas de bem!
Sem jactância, voltemos às raízes de nossa alma brasileira, para tornar a construir a grande civilização dos trópicos, exemplo para o mundo, capaz de ser poderosa, mas sem hegemonismo. Subserviência e tibieza, porém, jamais!
Esta portentosa Amazônia Brasileira é nossa, pela garra, pelo valor e pela bravura dos heróicos ancestrais, portugueses e brasileiros, que a penetraram, desbravaram e conquistaram. Custou-nos sacrifício, suor, lutas e sangue, e suas fronteiras – que nos cumpre guardar, proteger e defender - foram demarcadas e estão internacionalmente reconhecidas, graças ao talento diplomático, à cuidadosa, alentada pesquisa histórica e geográfica de brasileiros ilustres, que produziram resultados irretorquíveis e aceitos universalmente. Todos esses heróis da guerra e da paz, com justa razão, são venerados, celebrados e eternizados no seio da nossa História e na memória dos concidadãos.
As inigualáveis riquezas da terra, do subsolo, da água, da biodiversidade são patrimônio dos brasileiros, de todos eles, os cento e oitenta milhões de hoje e todos os demais, dos tempos que hão de vir, e não apenas de pequenos grupos ou facções. De estrangeiros, nunca!
O Brasil é muito maior que os males terriveis que hoje nos assolam, e a solução só depende de nós! Confiemos na Graça de Deus e em nós mesmos, para libertar o País das sombras do atraso que sobre nós, momentaneamente, se abateram! Nossa fé, nossa união, nosso esforço de grande povo serão abençoados, e o Sol da Esperança voltará a brilhar sobre a Terra Amada!
Repetindo o bravo índio do sul, na sua heróica resposta à ameaça de invasão do seu território, elevo meu brado ao mundo e à consciência cívica dos meus concidadãos, de todas as latitudes e longitudes, aos civis comprometidos com o Brasil e aos militares do juramento à Bandeira, esperando que encontre forte eco e pronta resposta: “Esta terra, esta Amazônia Brasileira tem dono!”
E os donos, mercê de Deus, “à força do Direito ou do Canhão”, somos nós, os brasileiros!

TUDO PELA PÁTRIA!
VIVA O BRASIL!

Rio de Janeiro, RJ, 31 de julho de 2008.
(Discurso proferido na Universidade Catedral, Boa Vista, RR, 15 de agosto de 2008).


segunda-feira, 18 de agosto de 2008

ARTIGO

NÃO, JORNALISTA! A TORTURA NÃO É HERANÇA MALDITA PARA OS ATUAIS COMANDANTES!.


AUTOR: MÁRCIO MATOS VIANA PEREIRA- CEL REF EB

Alguns jornalistas desfrutam de relativa fama de bons analistas políticos, em razão de serem tidos por progressistas, rótulo dado àqueles que acreditaram, por ingenuidade ou miopia, na utopia da doutrina comunista.
Os militares, vitoriosos da Guerra Revolucionária travada em forma de guerrilhas urbana e rural, se descuidaram em relação à comunicação, essencial para a conquista psicológica da população. Como conseqüência, na mídia, nas universidades, nos sindicatos e entre os formadores de opinião, a verdade dos fatos para a História foi sendo continuamente deturpada, ao longo dos anos, aproveitando o mutismo dos vencedores.
Aqueles que na clandestinidade traíram a pátria; seqüestraram Autoridades; assaltaram Bancos; praticaram atentados contra Quartéis; roubaram armas e munições; mataram militares e civis inocentes; detonaram explosivos em vias públicas ferindo transeuntes; assassinaram companheiros como justiçamento, e praticaram torturas física e moral, intrínseca nos crimes de seqüestros, foram transformados em heróis.
Os sobreviventes da luta armada, terroristas que em ações ensandecidas destinadas a implantar o comunismo no Brasil, em razão da Lei da Anistia, se deram muito bem, pois, hoje, como figurões do Governo petista, desfrutam de indenizações milionárias concedidas por uma espúria Comissão que, sem a menor noção de decoro e de imparcialidade, impunemente tem praticado extorsão contra o Tesouro Nacional
Enquanto os militares que representavam e defendiam o Estado e a lei foram transformados em vilões e comparados a nazistas, estuprando a História urdiram a versão bisonha de lutarem pela restauração da Democracia, versão felizmente já desmentida, inclusive pelas declarações e entrevistas de alguns ex-participantes de organizações terroristas.
É lamentável, e denotativo de mediocridade e de total falta de imaginação, a freqüência inoportuna e monótona como jornalistas retornam ao assunto tortura, que já não sensibiliza, motiva ou revolta os leitores, face o abuso da repetição nada mais acrescentar ao desgastado tema.
Agora, após a tentativa fracassada, do medíocre Ministro Tarso Genro, de tentar julgar e apenar o crime de tortura, do qual são acusados os militares, olvidando toda uma série de crimes sórdidos e hediondos praticados pelos terroristas. vem o jornalista Elio Gaspari de publicar um Artigo intitulado: “ A tortura é a verdadeira herança maldita”.
Arvorando-se de intérprete do pensamento dos brasileiros e de conselheiro dos atuais Chefes militares, numa tentativa ridícula de lançar a discórdia e a insídia no meio castrense, escreveu Gaspari: “Os comandantes militares precisam aprender a conviver com os crimes de seus antecessores”. Em outro trecho afirma: “Os comandantes militares carregam na mochila crimes alheios. ( A tortura,assim como o seqüestro, pode ter sido coberta pela anistia, mas crime foi.) Não são as vítimas, nem seus parentes que devem calar. São os comandantes que devem se acostumar ao convívio com a história.”
Não, jornalista! Felizmente, nem os Comandantes atuais, nem os demais militares pensam assim,estando atentos, pois, hoje, como os seus antecessores faziam, acompanham, analisam e interpretam a conjuntura em todas as expressões do Poder Nacional, tendo um exato conhecimento do momento nacional, bem como dos reais fatos ocorridos no passado, razão de não se deixarem levar ou impressionar por factóides gerados para produzir determinado efeito político, nem por artigos, traduzindo opiniões de analistas que gravitam na mediocridade, sem credibilidade alguma, por faltar-lhes seriedade e imparcialidade nas análises consubstanciadas nos artigos que assinam, sobrando-lhes em facciosidade o que lhes falta em credibilidade, virtude indispensável ao mais bisonho dos jornalistas.
Não, jornalista Gaspari! Os Comandantes sabem que a Revolução de 64 evitou que não apenas o Brasil, mas, todo o Continente da América do Sul sucumbisse à agressão comunista. Sabem que os ex-Comandantes salvaram os brasileiros do infortúnio, desenvolveram o país e tentaram, pelo exemplo, reciclar moralmente a Pátria. Sabem que os cinco militares no exercício da Presidência da República foram honrados e dignos, sendo o patrimônio legado aos familiares inequívocas provas de honestidade, razão de nenhum haver tido o nome atrelado á corrupção. Sabem, também, da não existência de nenhuma instrução, ordem ou documento autorizando, permitindo ou recomendando a tortura como forma ou instrumento de luta revolucionária.
Não, jornalista! Os Comandantes, como os demais brasileiros não estão interessados em fatos ocorridos faz décadas, pois sabem que os militares representavam e defendiam o Estado agredido por fanáticos traidores da Pátria. Sabem que os seus antecessores, companheiros de farda e de ideal, lutaram em defesa da Democracia, da liberdade e da filosofia de vida reinante no mundo ocidental. Sabem que, mesmo exagerando, o somatório do total de mortos dos dois lados, em razão da guerra revolucionária travada, não chegou a 500, número bem menor, se proporcionado à soma das vítimas do crime organizado num trimestre, apenas no eixo Rio- São Paulo. Sabem que a classe militar, faz anos, é vítima de revanchismo e de discriminação, tendo os Ministérios militares sido arbitrariamente prejudicados na operacionalidade, por terem sido submetidos a uma inanição orçamentária sem precedentes.
Não, jornalista! Os Comandantes não estão querendo um furo jornalístico seu, informando, por exemplo, o que a Ministra e ex-terrorista Dilma fez com o dinheiro proveniente do assalto e furto do cofre do falecido Ademar de Barros, pois isso pertence a um passado anterior à Anistia, além do que, sabem faltar-lhe tutano para tanto.
Cooperando com o jornalista, opino que deva se atualizar no tempo, pois fato ligado ao período revolucionário não mais é herança maldita, pois, tudo já é do conhecimento do leitor.
Os leitores estão interessados não é em heranças, mas, em fatos malditos que maculam a imagem do Governo petista, ex- guardião da honra, da decência e da moralidade. O que a Nação almeja saber, é qual foi o exato envolvimento do presidente Lula no escândalo do mensalão. Na era petista denúncias em forma de escândalos são sucessivas. Que tal procurar esclarecer a verdade sobre as acusações de corrupção que teriam enriquecido o filho do presidente Lula?
Não, jornalista! O ontem é passado! O hoje, por ser presente, é o que importa! Herança maldita já é História e apenas serve para reciclar a memória. Fato maldito, ao contrário, é ato doloso de um Governo corrupto, cujo prosseguimento, para ser impedido, requer ação de todos os seguimentos vivos da Nação. Já que os atuais Comandantes não se sentem atingidos, nem prejudicados por nenhuma herança maldita legada pelos antecessores, sugiro que escreva algo de realmente útil, clamando pela apuração dos despudorados fatos malditos, consubstanciados nas vergonhosas maracutáias que estigmatizam e enlameiam o Governo do apedeuta Lula da Silva.