quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ARTIGO: A LIXEIRA AOS CORVOS!

A LIXEIRA AOS CORVOS!

Brasil! Pátria querida, generosa para com seus filhos meliantes porém, madrasta perversa para com os filhos honestos que trilham os caminhos da honra, da justiça, da ética e da seriedade.
É com enorme tristeza que, a cada ano, contrastando com o seu notório
desenvolvimento, face ao crescimento de sua vigorosa economia que, anualmente,
incorpora uma parcela considerável de brasileiros ao mercado de trabalho, vejo, num contraste cruel, por ser degradante, o país atolado na lama da corrupção quase generalizada no âmbito dos Poderes Executivo e Legislativo e com nuance diferente, mas, também afrontoso à dignidade, no Judiciário, decorrente de decisões judiciais de nítidas conotações políticas.
Face às lideranças de FHC e do Apedeuta, respectivamente, no PSDB e no PT, nada mais parecido do que os seus governos, já que ambos, como criadores do Forum de São Paulo, ligados por objetivos ideológicos comuns, orientaram as suas ações de governo, para a consecução desses objetivos colimados.
É engano, por exemplo, creditar ao PT o desmonte das Forças Armadas, já que o assunto foi objetivo acertado e estabelecido no Forum de São Paulo e iniciado pelo PSDB no governo FHC, quando da criação do Ministério da Defesa.
O atual Presidente e o seu antecessor são ambiciosos, sem maiores escrúpulos de patriotismo e mais preocupados em sobreviverem como líderes políticos do que com os reais e difíceis problemas da conjuntura nacional.
A mídia estampa o sociólogo a desfilar pelo mundo, proferindo palestras e aumentando a sua conta bancária, face encontrar tolos que pagam para ouvir ensinamentos de um alguém que, exercendo por dois mandatos sucessivos o governo de um país, foi apenas medíocre, tendo o nome, não sei se com justiça, associado a assuntos não esclarecidos, por terem sido empurrados para debaixo do tapete, tais como " pasta cor de rosa", e privatização da Vale do Rio Doce, reconhecidamente lesiva ao patrimônio público.
O Apedeuta, seguindo o rumo do sociólogo, é visitante em Brasilia, onde faz ponto nos intervalos de suas frequentes viagens. Ousado e inconsequente, deleita o mundo ao proferir sandices nos países visitados. É estimado, por ser considerado nada além de um simplório que acredita ter liderança mundial.
Abordando ainda o Executivo, temos uma ex-terrorista que nunca disse o destino dado ao dinheiro roubado do cofre de um ex-governador paulista, tendo o desplante de pretender presidir os brasileiros; temos um Ministro da Justiça, tão incompetente na função, quanto o foi na guerrilha, arvorado na defesa de um bandido italiano já julgado e processado no seu país por crime de assassinato entre outros. Seria injustiça olvidar a figura do Ministro da Defesa, pois, somente um mágico tem a capacidade de confessar ser fraudador intencional da Constituição; de dar palpite em tudo no âmbito da esfera militar, embora seja quase um nulo nessa área, e ainda se apresentar com a farda do Exército, demonstrando não ter a mínima noção de ridículo ou ser paranóico e, ainda assim, permanecer Ministro.
O Ministro Amorim deveria ter alertado ao Presidente da República que o mandato eletivo não confere a um Presidente eleito poder absoluto, pois, acima dele paira a Constituição da Nação. A Constituição hondurenha prevê a perda do mandato, quando o governante tentar aumentar o seu tempo no Poder. Como foi esse o caso, o
Judiciário exerceu o cumprimento da Lei. Não houve golpe militar, pois a destituição
foi determinada pelo Judiciário com o apoio do Legislativo e apenas executada pelos militares. Conceder asilo político quando solicitado é praxe. Porém, ocupar a Embaixada sem solicitação de asilo, é transformá-la em Comitê político, caracterizando o fato numa intromissão indesejável em assunto de âmbito interno de uma Nação soberana.
Após essa breve análise sobre o Executivo, é difícil escrever sobre o Congresso Nacional de onde emanam odores podres, hoje, oriundos com maior ênfase do Senado Federal. Durante dois meses a mídia revelou para o Brasil ter sido o Senado transformado em antro, onde a permissividade para arquitetar bandalheiras, negociar
favores e acordos inescrupulosos, a ninguém surpreendeu, face os seus artífices serem os senadores Sarney e Renan, apoiados por Collor, ou seja, a fina estirpe de ladinos da política nacional, todos mestres com doutorado na arte de sair impune, a exemplo do Apedeuta, de Dirceu e da corja do mensalão, dos escândalos difundidos. A crise serviu para desmistificar a verdadeira figura do senador Sarney, mostrando-o aos demais brasileiros, tal qual os maranhenses o conhecem.
Sobre o Judiciário direi estar longe de inspirar confiança, por ser notória e mesmo revoltante as decisões de conotação política proferidas.

Foi motivo de comentários a ostensiva decisão tomada, certamente pela cúpula do Governo, de afastar os militares do palanque presidencial, onde sempre estiveram nos desfiles de sete de setembro. A decisão tomada deveria ser recebida com alegria pelos Chefes militares, pois, involuntariamente foi feito justiça, poupando-os da companhia moralmente deletéria de tantos inescrupulosos que ali estavam, transformando o palanque em lixeira, razão de não ser lugar para patriotas sérios como os militares. A LIXEIRA AOS CORVOS!
Márcio Matos Viana Pereira- Cel Ref EB