sexta-feira, 28 de março de 2008

A VISITA DO PRESIDENTE HUGO CHÁVEZ

Hugo Chávez o irrequieto quase ditador venezuelano, na ânsia incontida de ser reconhecido no âmbito da esquerda latino-americana, como o substituto natural do ex-ditador cubano e seu grande líder, o comunista Fidel Castro, sanguinário e cruel assassino, responsável pelo fuzilamento de aproximadamente trinta mil adversários e que, com mão de ferro, submeteu aquele país do Caribe aos seus ditames, oferecendo aos cubanos notórios avanços nos campos da saúde e da educação, ao mesmo tempo em que , inserindo Cuba entre as Nações comunistas do mundo, ao filiar-se ao Movimento Comunista Internacional( MCI ), travou o seu desenvolvimento, por ser vítima do bloqueio econômico que lhe moveu os Estados Unidos, em razão de Cuba, funcionando como satélite da então poderosa União Soviética, exportar o comunismo para todo o Continente Latino-Americano.
Fidel cerceou a liberdade de pensamento, de expressão e de ação, encarcerando os adversários não enviados ao Paredão, porém, é inegável, tinha alguns atributos de líder que o diferenciam desse falastrão ridículo e despreparado que não pode ser levado a sério por Governos presididos por estadistas.
No seu périplo em busca de reconhecimento, popularidade e liderança, teve o venezuelano a clarividência de escolher o Brasil para visitar. É que ele e o nosso apedeuta presidente têm pontos comuns na maneira simplória de ser e se admiram bastante.
Chávez, e Lula são dois demagogos, corruptos e desprovidos de bom senso, daí não terem noção do ridículo, confundindo popularidade com vulgaridade . Ambos serviram se chacota, quando um por ignorância e despreparo, alcunhou o outro de pacificador, título aceito com naturalidade pelo contemplado que, na sua esquizofrênica megalomania, se sentiu como tal, honrado por herdar a alcunha do patrono do Exército do Brasil, o imortal Caxias. O Presidente Lula que fala pelo vício de abrir a boca, sendo já reconhecido mestre na arte de falar impropriedades e tolices, não atentou para o fato de ser justamente a truculência, o destempero verbal, e o arbítrio os parâmetros que individualizam o seu leviano amigo venezuelano, aprendiz de ditador.
O gracejo impróprio com que o Presidente petista se referiu ao Presidente Bush, serviu para demonstrar ser despido da noção de formalismo e de decoro que a liturgia do seu cargo requer, degradando a respeitabilidade do cargo que exerce, com o seu linguajar chulo e a sua atitude hilária, própria de piadistas de bar de lupanar.
A não ser para reforçar a imagem empalidecida de esquerdista de carteirinha assinada e como demonstração de solidariedade para com os Partidos de esquerda, não encontro motivos para o Governador do Maranhão solicitar apoio para Chávez, sabendo ser ele um destabanado que quase ou nada fará pelo Estado, pois esses acordos de intenções decorrentes de visitas políticas, quase sempre são meras formalidades para justificar a viagem. Apesar de Presidente da República de uma Nação amiga, a companhia de Chávez deslustra, razão de julgar que para encarnar o espírito e a mística esquerdista, basta conviver mais com o Dr, William Moreira Lima ou com o jornalista Neiva Moreira, homens de biografias respeitáveis.
Cel Márcio

Um comentário:

Anônimo disse...

Venezuela vem buscar alimentos no Brasil

Nos dois encontros com representantes da Abia , segunda e terça-feira, os fabricantes locais informaram as dificuldades para vender ao vizinho e suas solicitações foram atendidas, disse Edmundo Klotz, presidente da Abia, à Gazeta Mercantil.[...]Em 2007, a exportação de alimentos brasileiros industrializados à Venezuela somou apenas US$ 712,8 milhões dos US$ 26 bilhões vendidos ao exterior.


--------------------------------------------------------------------------------

Integra do texto

São Paulo, 28 de Março de 2008 - Sem alarde, representantes do governo de Hugo Chávez vieram ao Brasil esta semana para oferecer maior facilidade na entrada de alimentos do País na Venezuela. Nos dois encontros com representantes da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), segunda e terça-feira, os fabricantes locais informaram as dificuldades para vender ao vizinho e suas solicitações foram atendidas, disse Edmundo Klotz, presidente da Abia, à Gazeta Mercantil.

"Fiquei impressionado como abriram o canal de comunicação com as pessoas-chave do ministério (da Alimentação). Deram nome, endereço, telefone, tudo que fosse necessário para facilitar o processo", afirmou Hélio Morgado, diretor-geral da Schreiber Foods, fabricante de queijos fundidos. As exportações da empresa devem crescer de 18% para até 30% do faturamento este ano por conta da Venezuela.

Segundo Klotz, o desabastecimento na Venezuela se agravou após o recente incidente diplomático com a Colômbia, grande fornecedora do país, por isso a urgência em comprar do Brasil. Em 2007, a exportação de alimentos brasileiros industrializados à Venezuela somou apenas US$ 712,8 milhões dos US$ 26 bilhões vendidos ao exterior. José Francisco Marcondes, presidente da Câmara Venezuelana Brasileira de Comércio e Indústria, recebeu a delegação venezuelana e afirmou que o motivo oficial da procura por alimentos é a formação de reserva alimentícia.

C6(Gazeta Mercantil/1ª Página - Pág. 1)(Wilson Gotardello Filho)